A primeira parte do curso (4 a 10 de julho) tem uma índole teórico-prática e vai abordar os conceitos, genealogias e práticas das artes públicas urbanas, que fazem parte das expressões e práticas artísticas urbanas contemporâneas.
A segunda componente do curso (de 12 a 15 de julho) será realizada no DECA-UBI, com o objetivo de refletir sobre alguns destes contextos e ambientes através da prática. Será desenvolvido um trabalho de projeto inserido numa residência de estudos urbanos de curta duração (Residência Articidades), em parceria com a Beira Serra, Associação de Desenvolvimento Local.
O curso assume uma índole teórico-prática, durante o qual serão abordados os conceitos, as genealogias, e práticas das artes públicas urbanas. Sabe-se que as audiências têm um papel cada vez mais determinante na nomeação de novos fenómenos artísticos, não cabendo unicamente aos académicos a criação de termos e descrição de práticas associadas. Também as imagens fotográficas se assumem como instâncias do trabalho realizado nos espaços públicos, que embora indexado ao original, adquirem um novo estatuto e novos significados ao serem disseminadas nas redes sociais. Considerando este enquadramento, serão discutidos os termos: street art, arte urbana, graffiti e arte pública. A cidade será analisada como espaço criativo, de apropriação de culturas urbanas, plataforma de processos participativos, interativos e agonistas, tornando-se uma inspiração privilegiada para as indústrias culturais.
Os participantes terão a oportunidade de desenvolver um workshop relacionado com as artes visuais urbanas e os meios digitais. Face à profusão de manifestações e práticas, durante o curso será também explorado o papel da cultura, educação e curadoria digital nestes contextos.
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