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UBI na dianteira da telesaúde

  • NOTÍCIA
  •   26 de janeiro de 2018  

Através da Faculdade de Ciências da Saúde, a Universidade está envolvida em iniciativas que incentivam a introdução das TIC nos cuidados de saúde, juntamente com a Sociedade Ibérica de Telemedicina e Telesaúde.

Ficheiro com o nome: fcs_entrada

 

A Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI) é uma das parceiras da Sociedade Ibérica de Telemedicina e Telesaúde (SITT) a trabalhar ativamente na formação de atuais e futuros profissionais de saúde capazes de utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A sua implementação é vista como o caminho para efetivas melhorias do serviço prestado aos utentes e a FCS-UBI tem contribuído com a participação em eventos científicos, promoção de cursos e preparação de um livro pedagógico sobre a matéria, que será lançado dentro de pouco tempo.

Esta semana as duas entidades desenvolveram o curso “E-Saúde e Metodologia de Teleconsultoria Clínica” que foi um sucesso de participação presencial, mas também com muitas dezenas de pessoas a assistir à formação através da transmissão online. A preparação de profissionais aptos para lidar com a telesaúde é uma preocupação na FCS-UBI, que introduziu conteúdos sobre esta matéria no plano de estudos do Mestrado Integrado em Medicina. Para os diplomados, foi criada uma pós-gradução.

“Esta é uma área do presente, extremamente importante, e com alto desenvolvimento em muitos países. A telesaúde é uma ferramenta do dia a dia que deve ser usada por todos os níveis de cuidados – desde os primários aos hospitalares e até mesmo nos cuidados continuados. Hoje temos tecnologias que permitem soluções que são uma mais-valia, e por isso vamos continuar a apostar na realização de cursos como o desta semana”, salienta Miguel Castelo Branco, presidente da FCS-UBI.

O também diretor do Mestrado Integrado em Medicina participou recentemente no Fórum Telesalut@ da SITT, que decorreu na Madeira, e no qual a UBI integrou o conjunto de entidades que deram apoio científico ao evento. Uma colaboração que o presidente da Sociedade Ibérica considera o corolário lógico do trabalho meritório realizado.

“Nós temos uma boa ligação por duas razões: porque a UBI é uma universidade bastante inovadora e com ideias muito interessantes, nomeadamente no ensino em Ciências da Saúde; e pela intervenção que o seu presidente tem tido nos grupos de trabalho criados sobre telemedicina ou telesaúde”, explica Luís Gonçalves, que esteve na FCS-UBI, no âmbito do curso que terminou a 25 de janeiro.

A SITT reúne profissionais de Portugal e Espanha com a principal missão de promover, divulgar, expandir os atos de telesaúde. Em três anos de atividade efetuou dois fóruns, em Lisboa e na Madeira, e irá realizar o próximo em Barcelona, em 2020. Trata-se de uma sociedade que “está em expansão”, de acordo com Luís Gonçalves, porque há cada vez mais pessoas conscientes da importância desta prática para a melhoria dos cuidados de saúde: “As vantagens são a acessibilidade, eficácia e eficiência, que contribuem para bom o tratamento”.

A telesaúde abrange várias áreas e pode permitir que o doente seja consultado à distância por um especialista, devidamente acompanhado pelo médico de família, por exemplo, ou possibilitar a monitorização do estado da pessoa, a partir da própria casa. “Os padrões do utente que interessam para a doença em causa são medidos e enviados constantemente para o centro de referência. Quando existe uma situação anómala, dispara um alarme e o profissional de saúde entra em contacto para tentar perceber o que se passa e encontrar uma solução. Se não é possível, envia a pessoa já devidamente referenciada para o hospital. Desta forma, o doente está sempre no centro das preocupações do sistema, tem maior qualidade de vida e melhor acessibilidade ao tratamento correto”, defende Luís Gonçalves. “A saúde digital vai ser um facto”, conclui.

Data da última atualização: 2018-01-26
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