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Projeto do CICS-UBI inicia nova linha de estudo de patologias biliares

  • NOTÍCIA
  •   20 de julho de 2018  

Os investigadores Ignacio Verde e Jorge Luiz dos Santos vão estudar a colangiopatia isquémica, que amplia a área de intervenção da investigação em Ciências da Saúde da UBI.

Ficheiro com o nome: cics2

 

Um projeto de investigação iniciado este mês na Universidade da Beira Interior (UBI) vai procurar novas formas de tratamento na colangiopatia isquémica, uma lesão que ocorre nos canais que envolvem a ligação entre o fígado e a vesícula biliar. O estudo decorre no Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS-UBI) e marca o início de uma nova linha de intervenção na UBI, relacionada com patologias biliares.

Com a designação IsChoHep - Colangiopatia isquémica em condições de disfunção hepática, trata-se de um projeto de investigação translacional, que tem como principais intervenientes Ignacio Verde e Jorge Luiz dos Santos, ambos docentes da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI e elementos do CICS-UBI.

O estudo enquadra-se no âmbito da cooperação nacional e internacional que é desenvolvida pela UBI em várias áreas, neste caso envolvendo entidades como a Cincinnati Children’s Research Foundation (Estados Unidos da América), o Serviço de Anatomia Patológica do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e investigadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Brasil).

Na sua génese, o IsChoHep visa “estabelecer novas formas de tratamento não cirúrgico da colangiopatia isquémica e esclarecer os mecanismos subjacentes ao desenvolvimento desta”, segundo Ignacio Verde. “A patologia é uma lesão que ocorre nas vias biliares e é provocada pelo fluxo sanguíneo inadequado ao nível do fígado, situação que danifica as vias biliares. A colangiopatia isquémica está envolvida em várias situações patológicas ao nível hepático, como na atresia biliar de lactantes e nos transplantes hepáticos em adultos que não decorrem satisfatoriamente”, explica o investigador, sublinhado que a doença provoca “elevada mortalidade em transplantes hepáticos e no caso das crianças com atresia biliar”.

O funcionamento deste projeto resultou de mais uma candidatura bem sucedida à Fundação para a Ciência e Tecnologia, tendo obtido um financiamento de 240.000 mil euros para os trabalhos a desenvolver.

Data da última atualização: 2018-07-20
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