“A Universidade é muito mais do que tirar um curso”. Esta foi uma das ideias que o Reitor da Universidade da Beira Interior (UBI), António Fidalgo, transmitiu aos alunos que iniciaram esta semana os seus cursos de Licenciatura ou Mestrado Integrado.
Na Sessão de Boas-Vindas, que todos os anos decorre num ambiente informal, o Reitor deu a conhecer o espírito que se vive na academia e alertou para a experiência de vida que significa ingressar no ensino universitário, que a UBI representa no seu melhor.
“É extremamente importante ir ao encontro dos alunos naquilo que há de mais profundo. E o mais profundo é a organização do dia a dia. Na maneira de encontrar os outros e viver a universidade”, disse António Fidalgo, lembrando a importância do alargamento de horizontes dos estudantes.
No caso da UBI, isso faz-se num registo de intercâmbio de culturas – graças aos estudantes que chegam de várias regiões de Portugal e de diversos países – e da proximidade entre todos, que faz da academia um exemplo.
“Na UBI privilegiamos o ambiente de comunidade, até intimista, e a cidade adapta-se a ele”, referiu. Ainda nesta dimensão, exortou os novos estudantes a viverem “o espírito de camaradagem e de personalização com os professores”. “A relação tem de ser personalizada e não uma relação de massas”, salientou.
Na mesma sessão, participou o Provedor do Estudante, Luís Lourenço, que, além das boas-vindas, explicou ao grupo que encheu por completo o Anfiteatro da Sessões Solenes qual o seu papel – defender os legítimos direitos dos estudantes – sem deixar de falar de praxe. “Saliento que a praxe não é obrigatória. Quem não quiser aderir está no seu direito e não poderá nunca ser crucificado por essa opção. Em casos de práticas que atentem contra a vossa dignidade têm o direito e o dever de dizer ‘não’”, salientou.
Afonso Gomes, presidente da Associação Académica da UBI, deu a conhecer o organismo estudantil, em aspetos como a resolução dos problemas dos estudantes nos mais diversos ângulos ou a dinamização de atividades desportivas e culturais. No final, deixou alguns conselhos: “Tenham coragem: não tenham medo desta vossa aventura. Tenham abertura para conhecer novas pessoas e realidades. Sejam críticos, não aceitem tudo de bandeja. Sejam ativos e tenham esse espirito crítico”.