Código |
14271
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Ano |
3
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Semestre |
S2
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Créditos ECTS |
6
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Carga Horária |
OT(15H)/TP(45H)
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Área Científica |
Arte e Design
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Tipo de ensino |
Ensino teórico-prático e em regime presencial.
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Estágios |
Não se aplica.
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Objectivos de Aprendizagem |
1) Ser capaz de justificar a complexidade e a historicidade a noção de imago e de estabelecer uma relação genealógica entre imagem e morte; 2) Ser capaz analisar uma imagem: identificar e explicar os seus elementos; 3) Definir noções fundamentais no âmbito da Teoria da Imagem: eikôn, imago, eidôlon, mimese, ius imaginum, iconoclasmo, inconodulia, idolatria...; 4) Ser capaz de emitir juízos críticos e fundamentados sobre a processos histórico-culturais complexos (v.g., R. Debray, H. Belting, J. Baudrillard); 5) Ser capaz de explicar, em geral, o valor relativo que a imagem assume nas religiões pagãs, judaica, cristã e islâmica; 6) Ser capaz de identificar, comentar, explicar e criticar, a partir de textos, modelos teóricos de apreciação a imagens: por exemplo, o modelo mimético de degradação ontológica; 7) Reconhecer e explicar o tipo de «ontologia da imagem» presente em textos, obras, movimentos e autores contemporâneos.
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Conteúdos programáticos |
INTRODUÇÃO. Apresentação: docente, alunos, programa, materiais de trabalho, metodologia e avaliação. Em torno da designação Teoria da Imagem.
1. IMAGEM, MORTE E DUPLO. Do mítico e ancestral desejo de figurar. O poder ‘imortalizador’ das imagens.
2. O PARADIGMA DA DEGRADAÇÃO MIMÉTICA (PLATÃO). A mimêsis imaginal como degradação ontolófica da Ideia (eîdos/idéa). A Alegoria da Caverna e o mito dos «três leitos».
3. DA PROIBIÇÃO DAS IMAGENS AO «ANIMAL SYMBÓLICO». O desejo «idólatra» de ver e tocar frente à proibição religiosa: «não farás imagens!» A relação problemática entre Imagens, Poder e Humor. Hermenêuticas redutoras e nova «ontologia da imagem».
4. DA ‘OBRA FECHADA’ - R. Barthes: a fotografia ‘isto-foi’ - À ‘OBRA EM ABERTO’: U. Eco e H.-G. Gadamer.
CONCLUSÃO. Para da hiperrealidade. Hibridização e deep-fake.
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Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
1) Para os/as alunos/as dos 1.ºs ciclos de DMM e de CCC, a avaliação será feita mediante duas Provas de Frequências: a 1.ª, no dia 20 de abril de 2022, valerá 40%; e a 2.ª, global, será no dia 25 de maio, valerá 50%. Os outros 10% serão ponderados no âmbito da realização de outras tarefas solicitadas, da participação ativa, das intervenções orais pertinentes, (> 70% de presencialidade exigida; i.e., ter mais de 5 faltas implica reprovação), tudo segundo o método de observação global directa (OGD); 2) Para os alunos do 2.º ciclo de Cinema, a avaliação será feita mediante um trabalho escrito, individual e original de investigação (até 10 páginas), cujo tema será pessoalmente acertado com cada aluno em função seu projeto de trabalho, no âmbito do mestrado. O trabalho deve ser entregue, em papel, até ao dia 16 de junho, e será objeto de apresentação discussão oral e de defesa (50% escrita; 40% oral = 90%). Os outros 10% serão ponderados no âmbito da realização de outras tarefas.
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Bibliografia principal |
BARTHES Roland, A Câmara Clara, Edições 70, Lx., 2006 BELTING Hans, A Verdadeira Imagem, Porto, Edição Dafne Editora, 2011. BIOY CASARES Adolfo, La invención de Morel [1940], Emecé, Buenos Aires, 1972 (trad. port., Miguel Serras Pereira; A Invenção de Morel, Antígona, Lisboa, 2019). CASSIRER Ernst, Ensaio sobre o Homem, Lx., Guimarães Ed., 1995. DEBRAY Régis, Vie et mort de l’image, Gallimard, Paris, 1992 DURAND Gilbert, A Imaginação Simbólica, Lx., Ed.70, 1995 ECO Umberto, Obra Aberta, Lisboa, Difel, 1989. GADAMER Hans-Georg, Verdad y metodo I., Sígueme, 1993; GARCIA FERNANDEZ E., Historia general de la imagen, Madrid, 2000. MARTINE Joly, A imagem e a sua interpretação, Ed.70, Lisboa, 2002. MIRZOEFF Nicholas, The Visual Culture Reader, Routledge, London / New York, 2002. PLATÃO, A República, Lisboa, FCG, 1987 (Livros VI, VII e X). VILLAFAÑE Justo, Introducción a la teoría de la imagen, Madrid, Pirámide, 1992.
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Língua |
Português
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