Futuros médicos em sessão SOS Criança

Ensino Superior   04 de dezembro de 2019

As crianças são os membros mais vulneráveis da sociedade e têm necessidades que nem sempre são respeitadas, há que estar atento aos sinais.

Ficheiro com o nome: BANNER_FCS105

Foi no dia 27 de novembro que a comissão organizadora do Hospital Faz de Conta promoveu uma sessão de sensibilização sobre crianças e jovens em risco, na Faculdade de Ciências da Saúde. A palestra trouxe aos futuros médicos profissionais habituados a lidar com situações críticas, como o coordenador da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Covilhã (CPCJ), João Maximino, a psicóloga Sara Durão e o agente da GNR, Carlos Amoroso.

Para a coordenadora geral da 12ª edição do Hospital Faz de Conta, Maria Rui Gomes, “esta é uma temática que nunca foi abordada em edições anteriores” e por sentir que se vivencia “um paradigma muito alterado e com muito pouca informação sobre crianças” achou que seria útil para todos os estudantes.

Promover o bem-estar de crianças e jovens tendo em consideração que estes têm “necessidades físico-biológicas, cognitivas, emocionais e sociais é um dos principais objetivos da CPCJ”, refere o coordenador da secção Covilhã, João Maximino.

Entre 2016 e 2018 mais de 2700 crianças foram vítimas de abuso emocional, físico, sexual ou de negligência, por isso, “há que perceber os sinais, aquilo que há de alarmante numa família e alertar as entidades competentes”, acrescenta o agente da GNR, Carlos Amoroso.

Para a psicóloga Sara Durão “a criança está em risco quando está na iminência de perigo” e os médicos, por serem profissionais da saúde “têm toda a legitimidade, seguindo o seu código ético e deontológico, para intervir.”

Para os futuros médicos, a exposição de casos práticos reais “permitiu simplificar termos confusos, e, numa linguagem própria, compreender como agir perante uma vítima de abuso ou violência, no consultório”, garante a aluna de terceiro ano de medicina, Rafaela Ferreira.

Os três oradores aproveitaram a sessão para alertar que qualquer cidadão deve intervir sempre que assinale situações anómalas, ligando para a linha S.O.S Criança.

in: urbietorbi

As cookies utilizadas neste sítio web não recolhem informação que permitem a sua identificação. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.