A sessão decorre da iniciativa “100 papas na língua”, uma atividade que pretende criar “discussões mais intimistas com um número limitado de pessoas para refletir, em seio da comunidade académica, os temas que acabam por ser mais negligenciados”, explicou Bernardo Marques, organizador da iniciativa.
Nesta palestra, onde foi possível debater e partilhar opiniões, abordou-se o conceito de estigma, a auto-estigmatização, as suas consequências e procurou-se apresentar soluções. “A partilha da nossa própria história para sensibilizar os outros” foi o principal recurso referido, repetidamente, por Catarina Oliveira.
O estigma da saúde mental nos estudantes de medicina foi a temática escolhida por ser um problema cada vez mais comum, ainda pouco abordado mas com uma importância extrema, pois “a doença mental não está só fora das paredes da faculdade, também está nos alunos de medicina, por isso é importante que os estudantes tenham esta consciência e assim adquiram competências próprias para lidar com isto. Só falando e expondo é que se consegue mudar alguma coisa”, explicou a palestrante.
Catarina Oliveira considera que a saúde mental deve ser incluída no programa académico desde o primeiro ano dos cursos de Medicina devido ao papel que desempenha no nosso dia-a-dia e nos reflexos que terá no realizar da profissão.
Os estudantes ficaram bastante satisfeitos com esta sessão considerando que foi tão importante que os fez mudar a forma de pensar e de ver esta questão, passando a estar mais alerta para esta realidade e tentar ajudar, e indo assim ao encontro do objetivo inicial que a oradora pretendia para esta sessão.
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