Logo nos inícios da Missão de Cumura os frades italianos começam a colaborar, desde 1 de Outubro de 1955, com as doze escolas espalhadas em redor, por uma área de 60 quilómetros nos sectores de Prábis e Safim, e com uma escola nocturna em Bor.
O Pe Settimio retrata em carta de 1970 a situação primitiva do sistema escolar existente:
Escrevo-vos hoje não da Missão, mas da "floresta". Efectivamente, estou aqui para fazer os exames a 224 alunozinhos pretos, da primeira à quarta classe elementar na localidade de Plack. Aqui construímos há 11 anos uma escola de terra e palha; mas dois anos depois, as chuvas torrenciais destruíram-na! Ainda não foi reconstruída, mas tem continuado a funcionar da mesma maneira. Onde? Sob umas árvores gigantescas; o sol nunca lá penetra, e é muito fresco. Os rapazes todas as manhãs vão à "escola": cada classe senta-se numa grande roda; os "professores" (rapazes pretos com a IV classe elementar) são apenas dois, mas dão as lições a uma classe sob uma árvore, depois passam a outra classe, sob outra árvore. Mas digo-vos que os alunos estão bastante bem preparados. Eles dizem que isto é devido ao "melhoramento" feito à sua escola e que consistiu em 40 bancos de madeira, porque antes sentavam-se na terra. E são felizes, porque em Outubro próximo terão a sua nova escola: com duas salas de aula espaçosas, construídas em blocos por nós, que já estamos a trabalhar nisso.

Após o falhanço da nacionalização das escolas católicas, a seguir à independência da Guiné-Bissau, a Igreja Católica volta a promover com força o ensino escolar básico e secundário nas décadas de 1980 e 1990. A Missão de Cumura associa-se a esse esforço. Em 6 de Setembro de 1995, numa reunião dos representantes escolares e de muito povo, presidida pelo Superior da Missão Pe Giorgio Dalla Barba, toma-se a decisão de avançar com o ensino básico complementar (5ª e 6ª classes) em Cumura e, desse modo, evitar que as crianças se desloquem diariamente a Bissau. A seguir ambiciona-se o liceu, e é assim que em 2000 se iniciam as aulas dos 7º e 8º anos e em Outubro de 2001 as aulas do 9º ano. É então que o complexo escolar (elementar, complementar e liceu) é denominado Escola D. Settimio Ferrazzetta.