O livro começa com a frase, «Queimar é um Prazer». O próprio titulo Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, dá-nos a saber que esta é “a temperatura a que um livro se inflama e consome”. Eis-nos perante um assunto em voga.
A história que o livro nos conta, e que se fixa no principio de que Ler, torna as pessoas perigosas, diferentes para pior, logo, se queremos uma sociedade igualitária e segura, não devemos Ler. É isto. A partir daqui, o fogo irá funcionar como elemento purificador, tal como em Sodoma e Gomorra .
O bombeiro Montag, protagonista, tem por missão incendiar todos as obras literárias, como se de um genocídio cultural se tratasse. O mundo dos livros e da leitura ficaria, assim, sujeito ao universo audiovisual. Só a televisão era permitida. Esta é a ideia que permanece, ao longo das 157 paginas, e em torno da qual toda a narrativa se move.
Estamos na presença de um putativo Estado policial, que manipula as consciências através dos meios de comunicação de massas, e aniquila qualquer Livro, ou forma de pensamento.
Ler é de facto muito perigoso. Por isso, arrisca. Lê este livro
Sugestão João Videira