Cerimónia da Bata Branca na UBI. 140 alunos mais perto de serem médicos

Faculdade   09 de janeiro de 2024

140 alunos do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina da UBI receberam ontem, dia 5, a bata branca, numa cerimónia solene que encerra os três anos de ciclo académico para dar início ao ciclo clínico do curso.

Ficheiro com o nome: BANNER_FCS03

É a passagem de uma fase do curso não tão prática, para a participação ativa no meio clínico, vincou Miguel Castelo Branco, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, e padrinho da cerimónia.

Alertou os alunos que a partir de agora, mesmo como aprendizes, “vão participar na prática clínica”, fazendo “parte das equipas que tomam decisões”. É um ciclo de aprendizagem, mas isso deve ser uma constante na vida de um médico, disse ainda o presidente.

Miguel Castelo Branco realçou o papel do médico na sociedade para dizer a cada aos alunos: “vocês são importantes”.

“A sociedade precisa de médicos, para tratar as pessoas, muitas vezes para fazer a diferença entre a vida e a morte, para melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas e da população, para investigar e desenvolver a ciência médica, para intervir na sociedade e para reforçar o humanismo da sociedade. Se alguém não vos disse ainda que são importantes, digo agora, não tenham dúvida que são mesmo”, disse.

Considerando o curso como um puzzle, a presidente do núcleo de estudantes de medicina, MEDUBI, Cátia Batista, sublinhou que com esta entrada nos anos clínicos os colegas “vão passar de meros observadores passivos a participantes ativos na criação da imagem final desse puzzle”. Desafiou cada um a lembrar os desafios que enfrentou, sublinhando que quando vestem a bata, devem pensar que estão mais perto dessa imagem final.

“Sejam felizes e não se esqueçam de cuidar de vocês”, aconselhou ainda a aluna finalista do curso de medicina.

Pedro Simões, diretor do curso de medicina, sublinhou que para além do simbolismo do momento, vestir esta bata “é a expressão visível do compromisso com a medicina” e com os valores que regem a profissão.

O reitor da UBI, Mário Raposo, realçou “o peso da responsabilidade” que esta representa, sublinhando que “deve ser respeitada”, fazendo uso das competências adquiridas para pôr o saber ao serviço da sociedade.

“É também assumir a obrigação ética de tratar cada pessoa com dignidade, respeito, justiça, profissionalismo e é fazer por merecer a confiança que cada pessoa depositará em vós, assumindo-a como uma honra que deve ser mantida com integridade e com profissionalismo”, aconselhou.

Estes alunos, a partir da próxima segunda-feira, estarão em contacto com doentes em hospitais e centros de saúde da Covilhã, Castelo Branco e Viseu e Guarda.

in Rádio Clube da Covilhã

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