Finalistas de todas as religiões abençoados

UBI   22 de maio de 2019

Cerca de 900 estudantes estiveram presentes na Bênção das Pastas, no último sábado, 18 de maio. À semelhança do ano passado, o evento voltou a reunir os finalistas numa cerimónia de caráter ecuménico.

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A celebração que assinala simbolicamente o fim de mais uma etapa na vida destes alunos decorreu na zona exterior da Faculdade de Ciências da Saúde, tendo início às 11h. Juntou aproximadamente 900 finalistas que, independentemente das suas crenças ou da sua religião, puderam fazer parte desta festa. “É interessante que toda a gente quer fazer esta bênção (…) até os agnósticos, aqueles que se declaram ateus ou que não têm qualquer tipo de credo, se querem associar”, revelou o padre Luís Pardal, responsável pelo Centro Académico Pastoral da UBI.

Estiveram presentes as duas igrejas com maior representação na Cidade, a Igreja Católica e a Igreja Evangélica da Assembleia de Deus. A organização procurou conhecer as confissões religiosas de cada um dos finalistas para convidar um pastor dessa igreja. “Queremos ter um conhecimento maior, para nos respeitarmos todos”. Orgulhoso do resultado da segunda Bênção das Pastas em que participa, o Padre descreveu o ano anterior como “um ensaio geral. Este ano aperfeiçoamos”, referindo-se não só ao carater ecuménico, mas também à colaboração de um vasto conjunto de entidades que se uniram para que o evento fosse o melhor possível, “Envolvemos mais forças para que as coisas corressem bem, muito particularmente, a Proteção Civil, os Bombeiros, os Escuteiros, que deram aqui uma grande ajuda, a Reitoria e o Centro Pastoral… trabalhamos todos em conjunto e aconteceu isto” conta Luís Pardal, com um enorme sentimento de gratidão.

Neste dia, que é o culminar de todos os esforços, as emoções encontram-se à flor da pele e o sentimento é agridoce. Por um lado, a sensação de dever cumprido. Por outro, o fim de uma fase que, para muitos, é a melhor da sua vida. E é assim para Luís Vítor, finalista de Ciências Farmacêuticas, que explica a marca profunda que esta cidade deixou em si: “provavelmente vivi aqui os melhores cinco anos da minha vida. Vai deixar saudades, sem dúvida”. A sensação de terminar o curso é, segundo ele, “uma sensação fantástica, um misto de nostalgia e felicidade. Nostalgia por abandonarmos a universidade, o sítio onde fomos tão felizes durante este tempo todo e felicidade porque vem um novo ciclo e… Vamos à vida”, conclui.

Já para a mãe de Luís Vítor, Isabel, é “um orgulho imenso, não há palavras… É uma vitória maravilhosa”. Emocionada, destaca o orgulho que sente no seu filho, com os desejos de um futuro risonho e a certeza de que a UBI superou as suas expectativas e de que “sem dúvida vale a pena estudar o interior do país”.

Após o tradicional almoço com a família e os amigos, este ano os finalistas tiveram direito a algumas inovações. É o que explica Ricardo Esteves, coordenador da Secção de Comunicação e Relações Públicas, da AAUBI. “Costumamos fazer o ‘Chorão de molho’ no início e, agora, no fim, fazemos o ‘Chorão abençoado’”, evento que foi associado à festa Bye Bye Erasmus para dizer adeus aos estudantes de outros países que passaram um semestre ou um ano na UBI. Este evento, que marcou o fim da caminhada na Cidade Neve, decorreu no Jardim do Lago, entre as 17h00 e as 03h00. Contou com a presença de três artistas, Emanuel Silva, o Dj Renato Rocha e o Dj Sergy para animar a festa que conseguiu uma grande adesão dos estudantes.

in: urbietorbi

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