Coordenador - Vítor Manuel Ferreira Moutinho
A linha de investigação de Economia e Finanças tem como metas apreciar as questões da sustentabilidade, da economia e da economia da energia, das finanças, das bolsas de valores e sistemas bancários e dos riscos bolsista e bancário, e da governança e risco num mundo cada vez mais globalizado. O seu foco é internacional, interdisciplinar e orientado para a empresa com uma forte base teórica e prática. Consequentemente o foco da pesquisa engloba as empresas nacionais e internacionais, a economia em geral, a sustentabilidade energética e a governança.
A natureza desta linha de pesquisa é especialmente orientada para o trabalho interdisciplinar com centros de pesquisa de outras universidades internacionais; para a sustentabilidade financeira; para a economia sustentável; para as implicações ambientais e de sustentabilidade da globalização; para as relações financeiras e económicas com os ecossistemas; para as economias sustentáveis e o impacto das energias clássicas e renováveis.
A governança é um tema forte em grande parte da pesquisa, incluindo a sua aplicação a diversas áreas da gestão, às finanças e a setores de energia e meio ambiente.
A investigação na área financeira concentra-se nos riscos intrínsecos às bolsas de valores internacionais e às empresas. A pesquisa económica também incide sobre as implicações para as regiões do SW da UE da globalização e da sustentabilidade das empresas locais e regionais.
Assim, o grupo de investigação está organizado de acordo com os seguintes temas:
1. Economia e Economia da Energia e Outros (Turismo, Saúde,…)
Esta linha de investigação em Economia e Economia da Energia e Outros compreende vários tópicos principais, que geralmente são diversos e relevantes e de grande importância na economia da energia: o objetivo de reduzir o consumo de energias fósseis a longo prazo é a grande prioridade bem como a maximização do potencial de economia de energia, por exemplo, otimizando plantas e processos industriais, a produção e os mercados, que lida principalmente com a análise e prognóstico da oferta e procura de energia, incluindo a política ambiental competente, o armazenamento de energia e a expansão da capacidade da rede; o aumento do consumo de energia renovável também é tratado, bem como o potencial de poupança de energia (transporte, construção, serviços, famílias, etc.), a redução das emissões de gases com efeito estufa e a promoção do desenvolvimento sustentável.
2. Finanças Corporativas e Risco Bancário
As finanças corporativas avaliam os dados financeiros de uma entidade de negócios, analisam as necessidades de investimento de curto ou longo prazo e as tendências do fundo de maneio. As finanças corporativas também se focam na identificação de modelos adequados em termos da estrutura de capital de uma empresa. O fundo de maneio é uma medida de disponibilidades de caixa de curto prazo, igual ao ativo circulante menos o passivo circulante. Os modelos de estrutura de capitais indicam como é que uma organização financia as suas operações e podem incluir a equidade, a dívida e fundos internos - também chamados lucros acumulados. Os tópicos de finanças corporativas abrangem uma variedade de campos, como os que são normalmente ensinados em programas avançados de doutoramento e de mestrado. A gestão de risco financeiro abrange ferramentas e metodologias econométricas e matemáticas que as entidades empresariais usam para avaliar, valorizar e monitorizar os riscos financeiros em atividades relacionadas com o mercado de capitais. Estes riscos podem ser de mercado e de crédito. O risco de mercado surge devido a flutuações dos preços das ‘securities’ podendo calcular-se com ferramentas como o VaR (Value at Risk), técnicas de simulação de Monte Carlo e testes de stress, entre outros. O risco de crédito provém de ‘defaults’ e é calculado por meio de modelos internos. Os mercados de capitais são as bolsas de valores em que os investidores compram, mantêm ou vendem uma variedade de produtos financeiros. O mercado de capitais ajuda as entidades empresariais a aumentar o seu financiamento - com a venda de ações ou títulos - para financiar metas de curto ou longo prazo de investimento, compromissos operacionais e os principais programas de expansão, tais como fusões ou aquisições.