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Research Groups

Entrepreneurship, Competitiveness and Innovation

Coordenador - Pedro Mota Veiga

O Grupo de Investigação Empreendedorismo, Competitividade e Inovação (EC&I) tem como objetivo incentivar o empreendedorismo, a competitividade e a inovação nas pequenas empresas no âmbito de diferentes abordagens e perspetivas que contribuem para uma sociedade mais empreendedora e competitiva de forma sustentável. O grupo EC&I centra-se em três áreas de atuação:

  1. Empreendedorismo das pequenas empresas e ensino para o empreendedorismo;
  2. Competitividade empresarial e regional;
  3. inovação das PME e tecnologia.

i. Empreendedorismo das pequenas empresas e ensino do empreendedorismo:

O Global Entrepreneurship Monitor (GEM) vê o crescimento económico nacional de acordo com o nível agregado da atividade económica associado à avaliação das pequenas empresas. As pequenas e novas empresas geram inovações, preenchem nichos de mercado e aumentam a competição, contribuindo assim para a realocação de recursos da atividade económica. O empreendedorismo é cada vez mais aceite como uma importante ferramenta e uma estratégia adicional valiosa para a criação de postos de trabalho e melhorar os meios de vida e a independência económica dos jovens.

Política de empreendedorismo é outro tema de investigação relevante. Esta área refere-se ao estudo das políticas de apoio às atividades empreendedoras levadas a cabo pelo ambiente institucional que visam estimular o surgimento de novas empresas e ao espírito e atitudes empreendedoras entre as pessoas. O ensino para o empreendedorismo destaca-se como uma ferramenta-chave na implementação de competências de recursos humanos na criação de novas empresas. Deste ponto de vista, os governos têm assumido que a educação para o empreendedorismo desempenha um papel crítico no desenvolvimento do empreendedorismo. No entanto, em Portugal a verdadeira importância da educação e formação em empreendedorismo versus a capacidade empreendedora inata dos indivíduos continua a ser um aspeto desconhecido.

ii. Competitividade empresarial e regional:

Compreender as fontes de vantagem competitiva sustentável tornou-se uma das mais importantes áreas de investigação no campo da estratégia e competitividade. Desde 1960, uma conceptualização de organização única tem sido aplicada para estruturar muita desta investigação. A maioria das investigações sobre as fontes de vantagem competitiva sustentável tem-se concentrado ou em isolar as oportunidades e ameaças das empresas descrevendo os seus pontos fortes e fracos, ou na análise de como estes correspondem às estratégias escolhidas. Existe pouca dúvida de que esta abordagem se tem mostrado muito fértil para esclarecer a nossa compreensão relativamente ao impacto do meio envolvente de uma empresa sobre o desempenho. A ideia de competitividade regional, reforçando a visão expressa da Comunidade Europeia, deve levar em conta que enquanto há empresas muito competitivas e não- competitivas em cada região, existem características comuns dentro de uma região que afetam a competitividade de todas as empresas aí localizadas. Seguindo a lógica do desenvolvimento regional, a prevalência de relações entre universidade - indústria - governo, e atividades específicas locais (por exemplo, localização de transferência de tecnologia, desenvolvimento de capital humano e de rede), em conjunto determinam os melhores resultados de negócios. Continua a existir um conjunto de entidades políticas, organizações industriais e instituições académicas que trabalham em conjunto para melhorar as condições locais para inovar e organizar os processos regionais.

iii. A inovação das PME e tecnologia:

No contexto da globalização, a inovação é um fator-chave para aumentar a competitividade das empresas. Na Estratégia Europeia 2020, a UE propõe três prioridades que se reforçam mutuamente: crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. A transferência de tecnologia e outputs de empresas de alta tecnologia a partir de parques de ciência e incubadoras de empresas têm-se mostrado fundamentais para o crescimento económico, bem como para a criação de riqueza e emprego quer nos países desenvolvidos quer em desenvolvimento. A interação do processo de inovação refere-se à colaboração entre os diversos departamentos da empresa, bem como às relações externas estabelecidas com outras empresas, instituições de conhecimento, fontes de financiamento e da administração pública.

Organizational Management

Coordenadora - Eugénia de Matos Pedro

O grupo de Gestão Organizacional centra-se no estudo das problemáticas inerentes à gestão das organizações lucrativas e não lucrativas levando em consideração a sua micro e macro envolvente. Ao nível micro, promove e desenvolve a investigação científica num contexto transversal e multidisciplinar abrangendo uma diversidade de temáticas: marketing, performance, liderança, governação, conhecimento, comportamento, espiritualidade, responsabilidade social, contabilidade, gestão no desporto, gestão na saúde, psicologia organizacional, entre outras. Ao nível macro, pretende de forma estrutural avaliar a relação existente entre estas organizações e a sociedade.

Através de abordagens inovadoras, tais como as neurociências aplicadas ao comportamento, integra tópicos da atualidade como o desenvolvimento sustentável, a ética, os impactos ambientais, a inclusão social e a equidade de género.

Em termos de setores, a investigação foca-se nos mais diversos sectores não lucrativos com o objetivo de ajudar as organizações a se tornarem mais eficientes na sua missão, bem como na implementação de práticas suscetíveis de influenciar o desenvolvimento regional e de melhorar a qualidade de vida das populações. Relativamente aos setores lucrativos, também com uma multiplicidade de sectores e indústrias, a investigação procura  potencializar as capacidades e competências das organizações e dos seus profissionais a melhorar e ampliar a qualidade e a competitividade no negócio.

Os elementos deste grupo integram ainda diversos projetos financiados por entidades nacionais e europeias que abordam, entre outros, o empreendedorismo, a economia circular e a sustentabilidade.

 

Coordinator - Eugénia de Matos Pedro

The Organizational Management group focuses on the study of problems inherent to the management of profit and non-profit organizations, considering their micro and macro environment. At the micro level, it promotes and develops scientific research in a transversal and multidisciplinary context covering a variety of themes: marketing, performance, leadership, governance, knowledge, behavior, spirituality, social responsibility, accounting, sports management, health management, organizational psychology, among others. At the macro level, it intends to assess the existing relationship between these organizations and society.

Through innovative approaches, such as neurosciences applied to behavior, NECE integrates current topics such as sustainable development, ethics, environmental impacts, social inclusion, and gender equity.

In terms of sectors, research focuses on the most diverse non-profit sectors with the aim of helping organizations to become more efficient in their mission and implement practices that are likely to influence regional development and improve the quality of life of populations. Concerning the profitable sectors, addressing a high number of sectors and industries, the research seeks to enhance the capabilities and skills of organizations and their professionals to improve and expand quality and competitiveness in business.

Members of this group are also part of several projects funded by national and European entities that address, among others, entrepreneurship, the circular economy and sustainability.

Economics and Finance

Coordenador - Vítor Manuel Ferreira Moutinho

A linha de investigação de Economia e Finanças tem como metas apreciar as questões da sustentabilidade, da economia e da economia da energia, das finanças, das bolsas de valores e sistemas bancários e dos riscos bolsista e bancário, e da governança e risco num mundo cada vez mais globalizado. O seu foco é internacional, interdisciplinar e orientado para a empresa com uma forte base teórica e prática. Consequentemente o foco da pesquisa engloba as empresas nacionais e internacionais, a economia em geral, a sustentabilidade energética e a governança.

A natureza desta linha de pesquisa é especialmente orientada para o trabalho interdisciplinar com centros de pesquisa de outras universidades internacionais; para a sustentabilidade financeira; para a economia sustentável; para as implicações ambientais e de sustentabilidade da globalização; para as relações financeiras e económicas com os ecossistemas; para as economias sustentáveis e o impacto das energias clássicas e renováveis.

A governança é um tema forte em grande parte da pesquisa, incluindo a sua aplicação a diversas áreas da gestão, às finanças e a setores de energia e meio ambiente.

A investigação na área financeira concentra-se nos riscos intrínsecos às bolsas de valores internacionais e às empresas. A pesquisa económica também incide sobre as implicações para as regiões do SW da UE da globalização e da sustentabilidade das empresas locais e regionais.

Assim, o grupo de investigação está organizado de acordo com os seguintes temas:

1. Economia e Economia da Energia e Outros (Turismo, Saúde,…)

Esta linha de investigação em Economia e Economia da Energia e Outros compreende vários tópicos principais, que geralmente são diversos e relevantes e de grande importância na economia da energia: o objetivo de reduzir o consumo de energias fósseis a longo prazo é a grande prioridade bem como a maximização do potencial de economia de energia, por exemplo, otimizando plantas e processos industriais, a produção e os mercados, que lida principalmente com a análise e prognóstico da oferta e procura de energia, incluindo a política ambiental competente, o armazenamento de energia e a expansão da capacidade da rede; o aumento do consumo de energia renovável também é tratado, bem como o potencial de poupança de energia (transporte, construção, serviços, famílias, etc.), a redução das emissões de gases com efeito estufa e a promoção do desenvolvimento sustentável.

2. Finanças Corporativas e Risco Bancário

As finanças corporativas avaliam os dados financeiros de uma entidade de negócios, analisam as necessidades de investimento de curto ou longo prazo e as tendências do fundo de maneio. As finanças corporativas também se focam na identificação de modelos adequados em termos da estrutura de capital de uma empresa. O fundo de maneio é uma medida de disponibilidades de caixa de curto prazo, igual ao ativo circulante menos o passivo circulante. Os modelos de estrutura de capitais indicam como é que uma organização financia as suas operações e podem incluir a equidade, a dívida e fundos internos - também chamados lucros acumulados. Os tópicos de finanças corporativas abrangem uma variedade de campos, como os que são normalmente ensinados em programas avançados de doutoramento e de mestrado. A gestão de risco financeiro abrange ferramentas e metodologias econométricas e matemáticas que as entidades empresariais usam para avaliar, valorizar e monitorizar os riscos financeiros em atividades relacionadas com o mercado de capitais. Estes riscos podem ser de mercado e de crédito. O risco de mercado surge devido a flutuações dos preços das ‘securities’ podendo calcular-se com ferramentas como o VaR (Value at Risk), técnicas de simulação de Monte Carlo e testes de stress, entre outros. O risco de crédito provém de ‘defaults’ e é calculado por meio de modelos internos. Os mercados de capitais são as bolsas de valores em que os investidores compram, mantêm ou vendem uma variedade de produtos financeiros. O mercado de capitais ajuda as entidades empresariais a aumentar o seu financiamento - com a venda de ações ou títulos - para financiar metas de curto ou longo prazo de investimento, compromissos operacionais e os principais programas de expansão, tais como fusões ou aquisições.

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