Código |
15567
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Ano |
2
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Semestre |
S2
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Créditos ECTS |
6
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Carga Horária |
OT(15H)/TP(45H)
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Área Científica |
Filosofia
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Objectivos de Aprendizagem |
A pergunta "Que é a técnica?" não tem de reclamar uma resposta imediata; bem pelo contrário, convida desde logo a assumir o lance inquiritivo em que a questão é jogada. Nesse sentido, esta UC tem como objectivo estimular a prática do questionamento filosófico, por via de um tema fundamental da filosofia.
No final da UC, o estudante deve ser capaz de: (i) identificar questões relativas à técnica; (ii) explicitar os elementos fundamentais das perspectivas estudadas; (iii) discutir respostas à pergunta “Que é a técnica?”; (iv) problematizar a técnica.
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Conteúdos programáticos |
- A questão da técnica - Técnica, Cultura e Sociedade: a leitura de José Ortega y Gasset - A técnica como táctica de vida - A técnica como forma simbólica - A técnica nos tratados renascentistas de arte - Entre o roubo de Prometeu e o pecado de Epimeteu - Fazer, Produzir e Criar - Técnica e Trabalho em Ernst Jünger - A essência da técnica: o nosso futuro pós-humano? - Considerações sobre a época da técnica - A alma na era da técnica Techné antiga, técnica moderna, técnica e pós-humano. - A adaptação do meio ao sujeito - "Unheimlichkeit" da técnica e crise da instrumentalidade - A técnica e o tempo - A essência da técnica: o nosso futuro pós-humano? - A técnica nos tratados renascentistas de arte -
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Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
Metodologicamente, a unidade curricular é leccionada sob uma aproximação plural da questão filosófica de base - Que é a técnica? -, para isso sendo, por cada docente participante, introduzida uma perspectiva previamente informada, com indicação bibliográfica pertinente. Cada módulo pressupõe a leitura prévia da referência bibliográfica respectiva, com base na qual se leva a cabo uma dinâmica de debate da questão filosófica. A avaliação é composta por um trabalho escrito de resposta aberta à questão da Unidade Curricular e envolvendo esta resposta a integração de conteúdos de outra UC do curso/semestre (com peso de 70% na classificação final), seguida de defesa oral em contexto de aula, na presença de júri plural constituído a partir da equipa docente (30% da classificação).
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Bibliografia principal |
Alberti, L.B. (1565) De re aedificatoria - versión italiana: l'archittetura, tradotta in língua Fiorentina da C. Bastoli, Venetia. Anders, G. (2010). O homem está antiquado (1956). in Temáticas, 18(35/36), pp. 15-34. Fukuyama, F. (2003). Our Posthuman Future: Consequences of the Biotechnology Revolution (Reprint ed.) Picador. Gehlen , A. (1960). A Alma na era da técnica. Livros do Brasil, coleção LBL Enciclopédia. Heidegger, M. (2002) "A questão da técnica", in Ensaios e Conferências, Petrópolis, Vozes. Hesíodo (2005). Trabalhos e dias. Lisboa: INCM; [Prometeu] versos 42-105. Jünger, E. (2000). O Trabalhador. Domínio e Figura. Huguin Editores. Morão, A. (1999). «A técnica como problema filosófico. Linhas da reflexão actual», in: Brotéria, Vol. 148, 15-35; Mumford, L. (2018). "A assimilação da máquina" in Técnica e Civilização. Lisboa: Antígona, Lisboa, 336-375. Ortega Y Gasset, J. (2009). Meditação sobre a técnica. Lisboa: Fim do Século Edições.
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Língua |
Português
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