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Plano de vacinação com início em Novembro

  • NOTÍCIA
  •   29 de setembro de 2009  

Francisco George: Grávidas serão “principal grupo prioritário” na vacinação contra a gripe A

 

O director-geral da Saúde adiantou hoje que as grávidas serão consideradas o “principal grupo prioritário” na vacinação contra a gripe A (H1N1) e que o plano de vacinação deverá ter início em Novembro.

“Vamos eleger as grávidas como principal grupo prioritário, porque foram identificados riscos maiores durante a gravidez e como tal têm que ser as primeiras a ser imunizadas”, afirmou Francisco George. 

Numa sessão pública organizada pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), destinada a esclarecer as empresas sobre a elaboração de planos de contingência contra a gripe A, Francisco George adiantou ainda que “provavelmente até ao final da semana” será conhecida a lista completa dos grupos prioritários para vacinação. 

Ainda no início do mês de Setembro as autoridades portuguesas não tinham esclarecido se as grávidas iam ser incluídas entre os grupos de risco prioritários numa campanha de vacinação, tal como já tinham acontecido em Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Mas no final da semana passada a Direcção Geral de Saúde confirmou a presença das grávidas entre os grupos de risco prioritários.

Estima-se que em Portugal existam, quando a campanha de vacinação arrancar, 70 mil grávidas no primeiro ou segundo trimestre de gestação.

Para além das grávidas, serão vistos como grupos de risco prioritários os profissionais de saúde e alguns doentes crónicos.

Os primeiros lotes começam a chegar, de uma forma faseada, a partir de 12 de Outubro, segundo anunciou a GlaxoSmithKline (GSK), a farmacêutica à qual Portugal encomendou seis milhões de doses. 

Mário Jorge Santos, da Associação de Médicos de Saúde Pública, tinha já dito ao PÚBLICO que, se o processo não começasse logo em Outubro, “grande parte do benefício perde-se, porque o efeito máximo da inoculação consegue-se ao fim de 15 dias a três semanas”. Outro especialista contactado afirmou também que os lotes que vão chegar a Portugal faseadamente “não serão suficientes para travar a primeira onda” da epidemia.

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Data da última atualização: 2009-09-29
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