Tradicionalmente associada aos lanifícios, a Covilhã cresceu em diálogo permanente com a montanha, moldada pelas construções ligadas à indústria, muitas das quais foram recuperadas pela Universidade da Beira Interior e reconvertidas em espaços de ensino e investigação.
A cidade tem nas suas ruas íngremes uma particularidade distintiva, que lhe confere um carácter singular. As desafiantes escadarias que ligam os vários níveis da cidade são agora acompanhadas por um moderno sistema de pontes, elevadores e funiculares de utilização gratuita, resultado da adoção de um modelo de desenvolvimento inovador, para facilitação da circulação pedonal. O centro histórico da cidade está hoje povoado de pinturas e esculturas de arte urbana realizadas por alguns nomes consagrados, que já criaram um roteiro próprio, paralelo ao da história da cidade.