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Filosofia Contemporânea

Código 15568
Ano 2
Semestre S2
Créditos ECTS 6
Carga Horária OT(15H)/TP(45H)
Área Científica Filosofia
Objectivos de Aprendizagem O programa desta UC tem como objetivo identificar e problematizar os vetores dominantes da contemporaneidade filosófica, circunscrevendo um campo de ação que, não obstante a mobilidade das suas fronteiras, possa legitimamente apodar de “seu”. Ao fazê-lo, esta UC promove o conhecimento dos principais problemas e autores da Filosofia Contemporânea e concita uma compreensão simultaneamente angular e profunda dos seus textos fundamentais, estabelecendo, nesse ínterim, conexões pertinentes com outras áreas de saber. No final desta UC, o aluno deverá ter desenvolvido as competências seguintes:
a) Manejar com autonomia o vasto aparato conceptual esgrimido no espaço da Filosofia Contemporânea;
b) Avaliar a pertinência e vigência das questões colocadas na contemporaneidade, articulando, sempre que necessário, a singularidade filosófica deste período com os demais períodos da História da Filosofia;
c) Estabelecer diálogos produtivos e filosoficamente pertinentes com outras áreas de saber.
Conteúdos programáticos 1. Introdução à problemática do contemporâneo.
(“O que é o contemporâneo?”, de G. Agamben)

2. Os projetos fundacionais que estiveram na origem das duas grandes escolas de filosofia contemporânea a partir o século XX:
a.O programa da Filosofia Analítica
(“A eliminação da metafísica”, de A.J. Ayer)
b. O programa da Fenomenologia
( “A filosofia como ciência de rigor” de E. Husserl)
 
3. A questão da existência e da ontologia da existência
(“O existencialismo é um humanismo” de J.P. Sartre)
 
4. O problema mente corpo:
(“O problema mente-corpo”, de J. Fodor; “Como é ser um morcego?”, de Th. Nagel)
5. A modernidade em questão:
(“As palavras e as coisas”, de M. Foucault , “A condição pós-moderna”, Lyotard; “Margens da Filosofia”, J. Derrida; “Mil Planaltos”, de G. Deleuze e F. Guattari; “Nunca fomos modernos”, B. Latour)
6. Grandes questões:
a. A modernidade hiperindustrial
(“Miséria simbólica”, vol. 1, de B. Stiegler)
b. O feminismo
(“teoria feminista”, de bell hooks)
Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação As aulas conciliarão uma componente expositiva e sistemática com a análise e discussão participada dos temas e autores indicados no programa. Esse modelo científico-pedagógico, que postula uma compreensão dos estudantes como elementos ativos e centrais no processo de ensino-aprendizagem, terá expressão numa avaliação assente nos seguintes momentos:
. Avaliação contínua: participação ativa nas atividades propostas, assiduidade (frequência mínima de 50% das aulas), pontualidade, pertinência e objetividade das intervenções;
. Ensaio sobre um dos tópicos do programa (70%);
. Entrevista individual – análise e crítica da informação relevante do programa (estritamente em situações a assinalar ao longo do semestre (30%).
Bibliografia principal (Selecção)
Edmund HUSSERL, A Ideia de Fenomenologia – Cinco Lições, Lisboa, Edições 70.
Giorgio AGAMBEN (Ed.). O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, 2009
Jean-Paul SARTRE, O existencialismo é um humanismo (ed. Vergílio Ferreira), Quetzal, 2012.
John SEARLE, Mente, Cérebro e Ciência, Lisboa, Edições 70,1984.
Robert SOKOLOWSK, Introduction to Phenomenology (Introdução à Fenomenologia), São Paulo, Edições Loyola, 2004.
Thomas NAGEL, Mortal Questions, CUP, 2012.
Bernard STIEGLER, Miséria Simbólica - A era hiperrindustrial (vol1), Orfeu Negro, 2018
bell hooks, Teoria Feminista. Orfeu Negro, 2020.
Bruno LATOUR, Jamais fomos modernos. Editora 34, 1994.
Língua Português
Data da última atualização: 2025-04-04
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