Código |
13150
|
Ano |
3
|
Semestre |
S2
|
Créditos ECTS |
6
|
Carga Horária |
TP(60H)
|
Área Científica |
Sociologia
|
Tipo de ensino |
Presencial
|
Estágios |
Não aplicável
|
Objectivos de Aprendizagem |
Providenciar uma introdução à análise sociológica da saúde, da doença e da medicina. Providenciar uma visão geral sobre as principais relações entre saúde, medicina e sociedade, com particular relevo para a análise da sociedade portuguesa. Finda esta UC, os alunos deverão ser capazes de: Compreender e utilizar a perspectiva sociológica na análise da saúde, da doença e da medicina; Criticar o modelo biomédico; Compreender a construção social da doença e o modo como esta influencia as percepções e a experiência de doença; Analisar criticamente a progressiva medicalização da vida e reconhecer as implicações sociais desse processo; Traçar os contextos do surgimento do SNS, analisar os impactos da medidas políticas em saúde e caracterizar a sua actual situação. Reconhecer a especificidade das organizações de saúde e identificar as estratégias profissionais que ocorrem nesses contextos; Participar nalguns dos actuais debates em torno da saúde, da doença e da medicina.
|
Conteúdos programáticos |
I – A saúde, a doença e a medicina no contexto da sociologia 1 – A construção social da doença 2 – O modelo biomédico de doença e a sua crítica 3 - A tese da medicalização 4 – Da sociologia médica à sociologia da saúde 4.1 – Abordagens teóricas e níveis de análise 5 – Contribuição da sociologia do corpo
II – O Estado e as políticas de saúde 1 – A saúde no contexto do Estado-Providência 2 – O impacto das medidas políticas de saúde 3 – O sistema de saúde português 4 – Orientações e perspectivas futuras das políticas de saúde
III – As organizações de saúde e os profissionais da medicina 1 – A especificidade sociológica das organizações de saúde 2 – Os modelos de organização do hospital 3 – Os profissionais na medicina: saberes, poderes e estratégias
|
Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
1) Dois trabalhos de grupo (3 membros): o primeiro incide sobre uma análise critica acerca de um artigo selecionado pelos estudantes, relacionado com os temas abordados nas aulas; o segundo, a partir deste mesmo artigo, o grupo deverá apresentar uma proposta de trabalho/estudo futuro. Cada uma destas duas atividades terá um peso de 15%, ou seja, 30% na classificação final.
2) Realização de uma frequência sobre os conteúdos programáticos lecionados ao longo do semestre, que terá um peso de 60% na classificação final. O/A aluno/a para obter aprovação à Unidade Curricular terá que ter pelo menos 8 valores.
3) Presença mais participação nas aulas terá um peso de 10%, mas o aluno/a terá que assistir a pelo menos 70% do total de aulas lecionadas. Para a presença nas aulas (assiduidade), será feito um registo em todas as aulas (5%). Relativamente à sua participação em sala de aula, o aluno terá que ser interventivo oralmente de forma a permitir o debate (5%). Freq: 4 junho 2025
|
Bibliografia principal |
Albrecht, G. L., Fitzpatrick; Scrimshaw, C. (eds) (2000) The Handbook of Social Studies in Health and Medicine, London: Sage Publications Alves, Fátima (Org.) (2013) Saúde, Medicina e Sociedade. Uma visão sociológica, Lisboa: Pactor Barry, A. & Yuill, C. (2002) Understanding health: a sociological introduction, London: SAGE Publications Carapinheiro, Graça (1986) “A saúde no contexto da sociologia”, Sociologia- Problemas e Práticas, nº 1, pp. 9-22 Carapinheiro, Graça (2006), “A Saúde enquanto matéria política”, em Graça, Carapinheiro (org.), Sociologia da Saúde. Estudos e Perspectivas, Coimbra: Pé de Página Turner, Bryan (1987) Medical Power and Social Knowledge, Londres: Sage Turner, Bryan ( 2004) The New Medical Sociology: Social Forms of Health and Illness. New York: W.W. Norton. Stacey, M.; Homans, H. (1978) “The sociology of health and illness”, Sociology, 12, pp. 281 – 307 Outros textos complementares, cuja referência é disponibilizada aos alunos.
|
Língua |
Português
|