| Código |
17487
|
| Ano |
1
|
| Semestre |
L0
|
| Créditos ECTS |
3
|
| Carga Horária |
S(72H)/TP(20H)
|
| Área Científica |
Engenharia e Gestão Industrial
|
|
Objectivos de Aprendizagem |
O curso visa dotar os formandos de conhecimentos e competências fundamentais para identificar, avaliar e mitigar os riscos associados à fadiga e ao défice de sono no contexto laboral, com ênfase na gestão do tempo total de trabalho. Os participantes desenvolverão capacidades para aplicar metodologias de prevenção em ambiente industrial, reconhecer sinais de fadiga, e implementar práticas baseadas em evidência. A componente teórica online permite a aquisição de fundamentos científicos sobre sono, ritmos biológicos e fadiga, enquanto a componente presencial proporciona aplicação prática, contacto com ferramentas de monitorização e discussão de casos. Esta combinação assegura coerência entre os objetivos de aprendizagem e o método de ensino adotado, promovendo uma aprendizagem ativa, reflexiva e tecnicamente orientada.
|
|
Conteúdos programáticos |
1. Gestão de riscos relacionados com fadiga, responsabilidades organizacionais e boas práticas
2. Casos de estudo e simulações: Aplicação da Plataforma CEMSA e ferramentas de avaliação (SIGAF, CPVT, Sonómetro)
3. O papel da família e do ambiente psicossocial na mitigação do risco de fadiga
4. Sono no desporto de alto rendimento
5. Desenvolvimento de um plano de prevenção de riscos associados à fadiga
6. Discussão, duvidas e encaminhamentos
|
|
Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
A avaliação combina componentes diagnóstica, formativa e sumativa, assegurando a coerência com os objetivos de aprendizagem. Na componente online, os participantes realizam questionários de autoavaliação ao longo dos módulos, com feedback automatizado para reforço da aprendizagem. Na componente presencial, a avaliação baseia-se na participação ativa, na realização de exercícios práticos e na elaboração de um plano individual de prevenção de riscos associados à fadiga. Este trabalho final é avaliado quanto à aplicação dos conhecimentos adquiridos, à pertinência das medidas propostas e à sua viabilidade em contexto laboral. A classificação final resulta da ponderação de: 40% participação e exercícios presenciais; 60% trabalho final aplicado. Esta abordagem promove uma avaliação contínua, orientada para a aplicação prática e a transferência de competências.
|
|
Bibliografia principal |
Åkerstedt, T. (2007). Altered sleep/wake patterns and mental performance. Physiology & Behavior, 90(2–3), 209–218.
Carskadon, M. A., & Dement, W. C. (2017). Principles and Practice of Sleep Medicine (6th ed.). Elsevier.
Rosa, R. R., & Colligan, M. J. (1990). Plain Language About Shiftwork. U.S. Department of Health and Human Services.
Folkard, S., & Lombardi, D. A. (2006). Modeling the impact of the components of long work hours on injuries and accidents. American Journal of Industrial Medicine, 49(11), 953–963.
Marco Túlio de Mello; Lia Rita Azeredo Bittencourt; Maria Laura Nogueira Pires; Rogério Santos da Silva; Sergio Tufik (2010). Sono: aspectos profissionais e suas interfaces na saúde. Editora Atheneu. ISBN: 9788573799576
Associação Brasileira do Sono. (2019). Manual de Sono para Profissionais de Saúde.
|
| Língua |
Português
|