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Seminário: “Os desafios energéticos e a escassez de matérias-primas no tecido empresarial português”

Online | 16h30.

EVENTO:

  22 de junho de 2022

  Fora da UBI

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“Os desafios energéticos e a escassez de matérias-primas no tecido empresarial português” é o título do seminário que decorre no dia 22 de junho (quarta-feira), no Auditório da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, mas que pode ser acompanhado online.

A sessão será transmitida em direto via streaming através do Youtube (acesso aqui), a partir das 16h30.

A participação neste Seminário é livre mas carece de inscrição prévia através do Balcão Único - SiGOE.

Organização
Colégio de Engenharia de Materiais da Região Centro
Colégio de Engenharia Mecânica da Região Centro
Sociedade Portuguesa dos Materiais (SPM)
 
Programa
16h00 | Receção dos participantes

16h30 | Sessão de Abertura
Isabel Lança, Presidente do Conselho Diretivo da Região Centro da Ordem dos Engenheiros
Abílio Silva, Coordenador do Colégio de Engenharia de Materiais da Região Centro
José Gois, Coordenador do Colégio de Engenharia Mecânica da Região Centro

16h45 | Apresentações
Helder Oliveira, Colégio de Engenharia de Materiais da Região Centro: “Produção de vidrados cerâmicos” / 10 minutos
Jorge Carneiro, Grestel: “Economia circular na indústria cerâmica - projeto Ecogrés” / 10 minutos
José Luís Sequeira, Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (APICER): “A visão do sector da cerâmica sobre a transição energética” / 10 minuto
Paula Vilarinho, Universidade de Aveiro/CICECO/SPM: “Limitações e oportunidades para a etapa crítica de fabrico de cerâmicos: a sinterização” / 10 minutos
António Baio Dias, Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV): “Desafios para a descarbonização do setor da cerâmica e do vidro” / 10 minutos
João Labrincha, Universidade de Aveiro/CICECO: “Criticidade de elementos relevantes para a produção industrial” / 10 minutos
Luís Gil, Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG): “Materiais e recursos necessários à eletrificação da economia devida à transição energética” / 20 minutos

18h15 | Mesa redonda
“Os desafios energéticos e a escassez de matérias-primas no tecido empresarial português”
Moderação de Regina Santos (OE) e Isabel Lança (OE)

19h00 | Encerramento

19h15 | Porto de honra /Cocktail


Enquadramento
A atual situação geopolítica de guerra às portas da União Europeia (entre a Ucrânia e a Federação Russa) amplificou a crise energética, originando a subida dos com custos de eletricidade entre 200 a 300% e com os custos do gás natural a baterem recordes com aumentos de 600 a 700%.

Esta crise, no entanto, tem outros riscos: há escassez de matérias primas e os seus preços aumentam; e há aumentos dos preços nos transportes devido aos aumentos dos combustíveis, falta de contentores, o que penaliza o preço final do produto e encomendas de produtos finalizados, retidos em stock, por adiamentos e/ou falta de transportes.

Diferentes sectores, com processos produtivos, muito dependentes de fatores energéticos, materiais e transportes, como a construção civil, agricultura, indústrias metalomecânica, cerâmica e vidro, entre outros, enfrentam desafios nunca antes vistos com consequência direta para a sobrevivência das empresas.

Atualmente há empresas com suspensão da laboração e formas alternativas de gestão: orçamentos e os preços com atualizações constantes, por vezes, semanais e/ou mensais; ajustes na cadeia de produção com trocas de matérias-primas, para garantir o produto final e manter as suas características técnicas intrínsecas; alternativas de procura de fornecedores de matérias primas, em mercados onde não era habitual. Além disso, estamos no meio de uma transição energética em Portugal, com medidas, planos e metas definidas a médio prazo, nomeadamente através do Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) e do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC 2050).

Até quando será possível o consumidor final suportar o aumento dos preços?
Vai a cadeia de produção ser interrompida ou mesmo paralisada?
Serão as metas da descarbonização e da energia verde comprometidas?
Será viável as alternativas para o fornecimento do GNL através de Sines e/ou sul de Espanha; as misturas de gás natural com hidrogénio verde; a autoprodução solar + eólica...procura de outras fontes alternativas, no mercado Mundial, ao fornecimento de gás natural.

Qual o papel da Engenharia?
1) Promover uma discussão técnica trazendo para a atualidade dados técnicos concretos.
2) Contribuir com propostas e soluções de curto prazo, mas também propostas estratégias de médio prazo que ajudem os decisores.
 
Notícia no Portal da Ordem 
 
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Data da última atualização: 2022-06-20
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