O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI) acolhe a exposição “Malva”, do Coletivo Siroco, um grupo artístico que atua na área da história sociocultural ligada ao têxtil.
Malva, cujo nome é uma alusão direta à descoberta acidental do primeiro corante sintético, a mauveína, resulta de um projeto iniciado em 2021 que sistematizou processos de tingimento a partir de três fontes de corantes naturais: os produzidos industrialmente, os contidos em plantas reconhecidas historicamente pelos seus poderes tintureiros e os extraídos de resíduos da indústria agrícola.
A mostra, que reflete os resultados desta sistematização através de uma série de painéis têxteis de fibras naturais, é complementada com uma série de atividades paralelas, a decorrer em vários locais de 6 e 9 de julho (quinta-feira a domingo), entre as quais se destaca, a 8 de julho (sábado), também no Museu de Lanifícios, uma Conversa à volta da tinturaria Natural, a apresentação do Projeto Malva e do texto “Cor domesticada: o tingimento e a importância social do preto em Portugal (sécs. XVI-XIX)”, de Luís Gonçalves Ferreira, entre as 10h00 e as 13h00, e, entre as 15h00 e as 18h00, o encerramento da exposição Malva com visita guiada pelas autoras.
A Exposição Malva tem inauguração agendada no Museu de Lanifícios (Real Fábrica Veiga), pelas 17h30 de dia 17 de junho (sábado), mantendo-se patente até dia 8 de julho (sábado).