Segundo o prefácio, escrito pelo antigo Presidente brasileiro Lula da Silva, “Neste livro, José Sócrates desenvolve sua análise a partir de três abordagens complementares. Desfila a argumentação pelos canais da História, aborda os aspetos éticos da questão e acentua os danos que a prática da tortura acarreta às próprias instituições democráticas. Consegue desmontar, pedra por pedra, de forma convincente, todas as falácias a respeito da admissão do emprego da tortura em casos excecionais, ou condicionada à limitação de sua intensidade e duração, ou ainda reservada exclusivamente aos episódios — sempre imaginários — em que um artefacto nuclear está prestes a explodir, ou centenas de crianças estão reunidas num cinema que somente o terrorista imaginário pode confessar, se pressionado pela dor.»
O antigo Primeiro-ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa nasceu no Porto em 1957 e foi registado em Vilar de Maçada (Alijó), a localidade da família. No entanto, José Sócrates viveu toda a infância e adolescência na cidade da Covilhã com o seu pai, Fernando Pinto de Sousa, arquiteto e desenhador de edifícios de profissão e histórico co-fundador do Partido Social Democrata na Covilhã.
Foi secretário-geral do Partido Socialista de Setembro de 2004 a Julho de 2011 e Primeiro-ministro de Portugal de 12 de Março de 2005 a 21 de Junho de 2011. Além desses postos, José Sócrates foi secretário de estado-adjunto do Ministério do Ambiente e Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no governo de António Guterres. José Sócrates concluiu recentemente um mestrado em Ciência Política na Escola Doutoral do Instituto de Estudos Políticos de Paris.
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