Do estudo sobressaem, de acordo com os investigadores, “algumas alterações positivas, mas que são insuficientes para afirmarmos que houve um progresso em matéria de Igualdade de Género. Em termos de estrutura organizacional da UBI é de destacar que a população envelheceu e que as carreiras se prolongam até mais tarde. São porém os homens quem estão na faixa etária mais avançada, a dos 65-69 anos. Na distribuição por grupo profissional, as mulheres continuam mais representadas em postos administrativos como técnicas superiores e como dirigentes intermédias e os homens mais presentes em postos de poder ou socialmente mais valorizados, como dirigentes superiores e docentes. A presidência das faculdades e departamentos mantém-se masculina. A UBI continua portanto a reproduzir o processo socialmente dominante de sub-representação das mulheres nos cargos de decisão.”
Desde 2011 que a UBI tem um Plano de Igualdade de Género – que ficou denominado de UBIgual , que decorreu de 2009 a 2013 e foi co-financiado pela União Europeia e Estado Português, tendo como organismo intermédio a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
O projeto visou definir uma estratégia institucional que promova a igualdade real entre homens e mulheres no trabalho, eliminando estereótipos, atitudes e obstáculos que dificultem o acesso de mulheres e homens a categorias, recursos e condições de trabalho em igualdade de oportunidades.
Em 2013 foi criada a Comissão de Igualdade de Género da UBI que visa dar continuidade à promoção da Igualdade de Género na instituição e monitorizar o plano.