Código |
17862
|
Ano |
1
|
Semestre |
S1
|
Créditos ECTS |
6
|
Carga Horária |
PL(90H)/TP(30H)
|
Área Científica |
Desenho e Representação em Arquitetura
|
Objectivos de Aprendizagem |
A Disciplina de Desenho para arquitectura I/1 pretende desenvolver a capacidade de observação e a habilidade (conhecimento) do acto de desenho como representação, bem como, potenciar e desenvolver a sensibilidade e imaginário dos discentes para os valores plásticos do desenho. O desenvolvimento da capacidade de observação implica a simultaneidade do conhecimento dos sistemas perceptivos responsáveis, bem como dos sistemas de formalização do desenho como meios privilegiados de conhecimento e entendimento. Importa reconhecer o desenho como expressão gráfica de uma intencionalidade que deve procurar a sua matriz na assimilação e acomodação do conhecimento. Conhecimento que desse modo será transformado num saber individual e subjectivo de carácter tácito quer sobre o património do Desenho e da Arquitectura, quer sobre os meios de expressão. O desenho aprende-se desenhando, mas sobretudo reflectindo sobre e através da sua prática.
|
Conteúdos programáticos |
Os conteúdos programáticos específicos serão inseridos nos exercícios e tratados de forma holística e não analítica, no entanto existe uma linha intencional que devemos clarificar. Todo o desenvolvimento do entendimento (entenda-se sensibilização) tem um percurso que geralmente se inicia numa mancha, mancha que é o primeiro elemento de uma organização preceptiva no ser humano. Toda a perceção é um processo ativo que organiza os estímulos sensoriais em um todo coerente. As características neuroperceptivas visuais e somáticas – os limites do real; a percepção visual; o sistema somatosensorial e a perceção do corpo; a acção na construção do espaço e da sua representação – transportam-nos para a ideia de que o organismo (corpo e mente) é uma entidade intencional.
|
Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
Desenvolvimento de um conjunto de exercícios práticos, elaborados e acompanhados na aula e numa eventualidade através de sistemas de telepresença. Será dado suporte teórico, de acordo com o exercício em curso. Lançamento de exercícios através de um enunciado específico, com descrição dos objectivos, dos materiais a utilizar, do formato a apresentar, do tempo de duração. Os exercícios serão adequados aos objectivos da disciplina, e constam de 8 exercícios principais (cada um 1 a 2 semanas), havendo ainda lugar a exercícios paralelos e rápidos ou análise do caderno de esboços, que permitam um melhor entendimento dos objectivos. Os trabalhos serão apresentados e discutidos no espaço da aula. Existindo três momentos de avaliação onde os respectivos exercícios serão apresentados num portfólio de formato A2 e em formato digital (PPT ou PDF) A avaliação é contínua, podendo ocorrer presencialmente ou à distância através de sistemas informáticos. Não há lugar a exame final.
|
Bibliografia principal |
BAEZA, Campo (2011) Pensar com as mãos. Casal de Cambra: Caleidoscópio. HOLL, Steven (2000) Parallax. Basel, Boston, Berlin: Birkhäuser – Publishers for Architecture MASSIRONI, Manfredo (1992) Ver pelo Desenho: aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos. Lisboa: Edições 70 PALLASMAA, Juhani (2012) Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Bookman & Artmed Editora SA SALE, Teel & BETTI, Claudia (2008) Drawing a contemporary approach. 6th edition, USA: Thomson Wadsworth. SEQUEIRA, João & PAIVA, Luísa (2022) Desenho em Arquitectura. Lisboa: Art is Underground Publishing. ISBN: 9789895347407 VERSTIJNEN I M (1997) Sketches of Creative Discovery, Doctoral thesis, Technical University of Delft, Netherlands WEI, R. et al (2024) “Exploration of neuroplasticity: changes in aesthetic cognition and enhancement of aesthetic experiences”, in INQUIRY: An Interdisciplinary Journal of Philosophy · ZUMTHOR, Peter (2006) Atmosferas: as coisas que me rodeiam. Barcelona
|
Língua |
Português
|