Código |
15562
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Ano |
2
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Semestre |
S1
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Créditos ECTS |
6
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Carga Horária |
OT(15H)/TP(45H)
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Área Científica |
Filosofia
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Objectivos de Aprendizagem |
A pergunta “Que é a acção?” não tem de reclamar uma resposta imediata; bem pelo contrário, convida desde logo a assumir o lance inquiritivo em que a questão é jogada. Nesse sentido, esta UC tem como objectivo estimular a prática do questionamento filosófico, por via de um tema fundamental da filosofia. No final da UC, o estudante deve ser capaz de: (i) identificar questões relativas à filosofia da acção; (ii) explicitar os elementos fundamentais das perspectivas estudadas; (iii) discutir respostas à pergunta “Que é a acção?”; (iv) problematizar a natureza da acção.
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Conteúdos programáticos |
Temas programáticos: - As razões também são causas? - A falência das teorias causalistas da ação e a crítica ao “paradigma agostiniano da linguagem” - A Ação Moral em Kant: O Dever e a Autonomia na Fundamentação da Metafísica dos Costumes - Acção e determinismo: o papel das emoções - A intencionalidade como marca da acção - O valor moral da ação - Da Acção ao Agente - Incerteza, Autorrealização e Felicidade - Que significa agir no coração da urgência? Temporalização tecnológica e temporalização política - A acção como têxtil - A ação no centro da (de uma) filosofia - Rotinas e rupturas. Para uma economia da acção
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Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação |
Metodologicamente, a unidade curricular é leccionada sob uma aproximação plural da questão filosófica de base - Que é a acção? -, para isso sendo, por cada docente participante, introduzida uma perspectiva previamente informada, com indicação bibliográfica pertinente. Cada módulo pressupõe a leitura prévia da referência bibliográfica respectiva, com base na qual se leva a cabo uma dinâmica de debate da questão filosófica.
A avaliação é composta pela participação ativa e intervenção pertinente nos trabalhos das sessões semanais e elaboração de um teste escrito com apresentação oral.
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Bibliografia principal |
Anscombe, E., “Intention” in The Aristotelian Society. Blondel, M. (1946). Philosophie de l'action. Les Études philosophiques, Nouvelle Série, 1ère Année, No. 1, 1-12. Damásio, A. (2011). O Erro de Descartes. Temas e Debates. Davidson, D. (1963). "Actions, reasons and causes" in D. Davidson (1980), Essays on Actions and Events, Oxford: Claredon Press. Ingold, Tim, 2011. Estar Vivo (título original: Being Alive – Essays on Movement, Knowledge and Description), Vozes. Kant, I., Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Edições 70. Lucrécio. “Livro III”. In Sobre a natureza das coisas (De Rerum Natura). Relógio D’Água. Reimão, C. (1995). A problemática da Acção na filosofia de Maurice Blondel. Didaskalia, 25(1-2), 453-468. Ricoeur, R. (1991). “Da Acção ao Agente”, in: O si-mesmo como um outro [orig.1990. Quarto Estudo], trad.port. L. M. Cesar (pp. 109-136). Papirus. Wittgenstein, L. (1989). Philosophical Investigations (Investigações Filosóficas). Blackwell.
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Língua |
Português
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