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História das Ideias Políticas I

Código 17772
Ano 1
Semestre S1
Créditos ECTS 6
Carga Horária OT(15H)/TP(45H)
Área Científica Ciência Política
Objectivos de Aprendizagem Esta unidade curricular visa tornar os alunos capazes de :
– identificar as principais ideias políticas do pensamento político antigo e medieval;
– compreender o contexto intelectual dessas ideias, bem como a sua influência na história do pensamento político ocidental;
– refletir sobre a relevância das ideias políticas antigas e medievais para a experiência contemporânea.

Uma vez que os objetivos de aprendizagem dependem da compreensão de obras e autores essenciais do período antigo e medieval, a metodologia de ensino envolve segmentos de exposição, que permitirão a introdução a esses autores e obras, e também segmentos de teor prático ou aplicado, em que os alunos serão confrontados com excertos e com a tarefa de os interpretar, comentar e discutir. Será estimulada a apresentação de dúvidas e o diálogo, para que se possa consolidar o conhecimento das obras e autores estudados, e também para desenvolver reflexões sobre a sua relevância contemporânea.
Conteúdos programáticos 1. As origens do pensamento político antigo e o papel central da reflexão de Sólon sobre a justiça.

2. A República de Platão:
2.1. A definição de justiça;
2.2. O regime ideal e a sua viabilidade;
2.3. A crítica aos regimes defeituosos.

3. A Política de Aristóteles:
3.1. Pólis, comunidade e vida boa;
3.2. A discussão dos diversos regimes;
3.3. A caracterização do regime ideal.

4. Pensamento político helenístico: o cosmopolitismo estoico e o contratualismo epicurista.

5. A Cidade de Deus de Agostinho:
5.1. Dois amores e duas cidades: a cidade terrena e a cidade de Deus.
5.2. Guerra, domínio e paz.

6. Tomás de Aquino:
6.1. A conceção tomista de regnum.
6.2. A definição de lei e os seus diversos tipos.

7. A relação entre poder temporal e poder espiritual em Dante e Marsílio de Pádua.
Metodologias de Ensino e Critérios de Avaliação A classificação final resulta de:
1) duas provas de frequência (a primeira valerá 40% e a segunda 50%);
2) da participação nas aulas e em tarefas (10%) de acordo com o método de observação direta.
Os alunos que tenham no mínimo 10 valores na classificação final, estão dispensados de exame.
Os alunos que frequentem as aulas, mas não cumpram os requisitos de assiduidade, têm obrigatoriamente de ir a exame (exceto nos casos previstos na lei). Os alunos que estiverem ausentes durante todo o semestre e nunca contactem o professor não serão admitidos a exame.
Os alunos que forem a exame ficarão com a nota de exame (se positiva) ou com a melhor nota (caso tenham cumprido os requisitos de assiduidade e tenham tido mais que 10 valores na classificação final).
Bibliografia principal 1. Leituras fundamentais
– AGOSTINHO, Santo, A cidade de Deus, 2 vols., trad. de J. D. Pereira, Lisboa, Gulbenkian, 2000.
– AQUINAS, Thomas, Political Writings, ed. e trad. de R. W. Dyson, Cambridge, Cambridge University Press, 2002.
– ARISTÓTELES, Política, trad. de A. C. Amaral e C. C. Gomes, Lisboa, Vega, 1998.
– LONG, A.A., & SEDLEY, D. N. (eds.), The Hellenistic Philosophers, vol. 1, Cambridge, Cambridge University Press, 1987.
– PLATÃO, A república, trad. de M. H. R. Pereira, 9.ª edição, Lisboa, Gulbenkian, 2000.
– LEÃO, Delfim, Sólon: Ética e Política, Lisboa, Gulbenkian, 2001, pp. 401-458.

2. Leituras suplementares
– BURNS, J. H. (ed.), The Cambridge History of Medieval Political Thought c.350–c.1450, Cambridge, Cambridge University Press, 2008.
– ROWE, Christopher, and SCHOFIELD, Malcolm (eds.), The Cambridge History of Greek and Roman Political Thought, Cambridge, Cambridge University Press, 2000.
Língua Português
Data da última atualização: 2025-09-17
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