Esta missão, que terá a duração de quatro anos, permitirá saber quais as zonas mais suscetíveis a sismos. Conhecer a forma como se deslocam as placas permite criar sistemas de aviso prévio ou até mesmo de prevenção para sismos e/ou fornecer dados para a construção de edifícios.
O investigador da UBI, Pedro Almeida, é responsável pela instalação de um sistema global de navegação por satélite com uma antena de alta precisão e respetivos painéis solares e aerogeradores que alimentarão todos os equipamentos da missão e deverão resistir às condições climatéricas adversas da Antártida.
A missão na Antártida está inserida no Programa Polar Português (PROPOLAR). Este programa é uma iniciativa coordenada pelo CEG/IGOT-UL (instituição proponente), CCMAR-UALG, IMAR-UC, CQE/IST-UTL e CIIMAR-UP. O PROPOLAR visa manter as condições logísticas para a realização das missões científicas portuguesas na Antártida e no Ártico. O projeto facilita o acesso de investigadores de instituições nacionais a estas regiões polares e funciona em coordenação próxima com o Gabinete Polar da FCT.