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Estudo analisa compostos químicos que provocam obesidade nos produtos do dia a dia

  • NOTÍCIA
  •   30 de maio de 2018  

A investigação de Ana Catarina Sousa, colaboradora do CICS foi destacado na Sociedade Europeia de Endocrinologia.

Ficheiro com o nome: ESE

 

A Sociedade Europeia de Endocrinologia (SEE) selecionou o trabalho de Ana Catarina Sousa, investigadora que colabora com o Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS), para divulgação a nível internacional. A cientista apresentou na semana passada, a convite daquela que é considerada a mais importante Sociedade de Endocrinologia a nível europeu, um trabalho sobre os efeitos da exposição a Desreguladores Endócrinos e Compostos Obesogénicos, desenvolvido em parceria com o CICS. Das 1.750 comunicações, a SEE selecionou apenas seis para divulgação.

O estudo apresentado em Barcelona aponta para os efeitos ao nível da obesidade – e complicações a ela associadas – da exposição a compostos químicos presentes em vários produtos de uso diário.

Os produtos químicos que interferem com a forma como o organismo armazena e processa a gordura são chamados de “obesogénios” e têm sido sugeridos como possíveis causas para o crescente número de casos de obesidade. Alteram a forma como as células funcionam, podendo promover a acumulação de gordura (aumentando o número e o tamanho das células adiposas), aumentando o apetite ou dificultando a perda de gordura, através da alteração da capacidade de queimar calorias. Estudos anteriores identificaram esses produtos químicos em pesticidas, retardadores de chama, plásticos, revestimentos antiaderentes em utensílios de cozinha, roupas e adoçantes artificiais.

O trabalho apresentado no evento que decorreu entre os dias 19 e 22 de maio, teve como objetivo principal informar os profissionais de saúde, e o público em geral, sobre as principais fontes de obesogénios e incluiu recomendações específicas sobre como minimizar a exposição.

De acordo com o estudo de Ana Catarina Sousa, realizado no CICS sediado na Faculdade de Ciências da Saúde e na Universidade de Aveiro, para diminuir essa exposição devem preferir-se alimentos frescos e evitar os processados; preferir frutas e legumes produzidos sem pesticidas; reduzir o uso de plástico, especialmente ao aquecer ou armazenar alimentos; retirar os sapatos ao entrar na casa para evitar a entrada de contaminantes na sola dos sapatos; aspirar frequentemente, com aspiradores com filtros de alta eficiência e limpar o pó com frequência, usando um pano húmido; remover ou reduzir o número de tapetes ou outros, que tendem a acumular e concentrar mais pó; e reduzir o uso de produtos de limpeza, preferindo soluções naturais ou escolher aqueles que não contêm obesogénios.

Data da última atualização: 2018-05-30
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