Pedro Gadanho, docente do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade da Beira Interior (DECA-UBI), é o curador de uma exposição patente em Nova Iorque, que apresenta uma visão única das práticas arquitetónicas emergentes em Portugal. É no Center For Architecture que pode ser visitada, até 23 de março do próximo ano, a mostra que tem como título “Generation Proxima: Emerging Environmental Practices in Portuguese Architectures”.
Inspirada no livro recentemente lançado pelo docente, “Climax Change! How Architecture Must Transform in the Age of Ecological Emergency”, a exposição espelha a forma como a arquitetura nacional recente tem uma visão ambientalmente orientada, apresentando um olhar atento sobre a exploração de materiais ecológicos inovadores, a revisão de métodos de construção tradicionais e a reintrodução da natureza como uma influência central.
Com algumas das principais questões cruciais em mente, como a escassez de recursos e a justiça climática, a mostra destaca sete coletivos de arquitetura que respondem a estes desafios ambientais: Artéria, Colectivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina Pedrez, OODA e Ponto Atelier.
A iniciativa tem o apoio do Conselho das Artes, do Gabinete do Governador e da Assembleia Legislativa do Estado de Nova Iorque, do Departamento de Assuntos Culturais, em colaboração com o Conselho Municipal da Cidade de Nova Iorque e da Direção-Geral das Artes de Portugal.
Inaugurado em 2003, o Center for Architecture de Nova Iorque recebe mostras de arquitetura, planeamento urbano, design urbano e planeamento ambiental. Desenhado pelo arquiteto Andrew Berman, o centro, localizado em Manhattan, é orientado pelo American Institute of Architects e tem aumentado a sua relevância enquanto instituição cultural.