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Equipa liderada pelo DGE investiga compras de viagens ‘online’

  • NOTÍCIA
  •   26 de junho de 2015  

Os investigadores Paulo Duarte, do Departamento de Gestão e Economia, e Suzanne Amaro, do Instituto Politécnico de Viseu, publicaram recentemente um artigo na revista científica Tourism Management, no qual propõem um modelo abrangente para analisar as intenções de compra de viagens online.

Ficheiro com o nome: agencia_virtual

 

O volume de compras através da Internet tem tido um peso crescente na economia global, particularmente visível no sector do turismo. A contratação de transportes, hotéis ou pacotes de viagem completos estão entre as operações mais comuns na internet.

De acordo com a revisão bibliográfica que fizeram os autores deste trabalho, ainda não foi considerada a influência dos media, como redes sociais e blogues, e não está claro o papel que podem desempenhar elementos como a confiança ou a perceção de risco no comportamento do consumidor.

Os especialistas da UBI, juntamente com investigadores do Instituto Politécnico de Viseu, desenvolveram um modelo de análise das compras de viagens ‘online’ de forma “integral”, o qual reúne várias abordagens para resolver a questão: a Teoria da Ação Racional, a Teoria do Comportamento Planeado, o Modelo de Aceitação Tecnológica e a Teoria da Difusão de Inovações.

Para testar este novo modelo, os investigadores organizaram uma investigação em forma de inquérito ‘online’ com 1732 usuários de Internet de todo o mundo, do qual tiraram as conclusões agora publicadas. De acordo com os dados, as intenções de compra são determinadas, em primeiro lugar, pela atitude geral para comprar ‘online’, que é influenciada pela perceção relativa das vantagens desta forma de compra e pela confiança que gera.

O segundo fator mais importante é a compatibilidade, que é descrita na Teoria da Difusão de Inovações como a capacidade de sobreviver com os valores existentes e o sistema social. Finalmente, embora seja já uma pratica comum, o risco percecionado continua a afetar desfavoravelmente a intenção de contratação de viagens ‘online’.

Contrariamente às expectativas dos autores do estudo, as pessoas que mais utilizam as redes sociais não têm mais intenção de fazer compras de viagens ‘online’ do que os não-utilizadores. Em todo o caso, este trabalho serve como ponto de partida para a investigação sobre esta questão, que é de máximo interesse para um sector importante da economia.

O sector tem atraído a atenção de muitos investigadores nos últimos anos, mas os estudos que existiam até agora estavam muito fragmentados e muitas vezes os resultados eram contraditórios.

 

Data da última atualização: 2015-06-26
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