Objectivos de Aprendizagem |
Ao promover a compreensão da Estética e do estético como modelos interpretativos do fenómeno cultural, esta UC cuida também de estimular o debate de temas que coligem o interesse geral, sem perder de vista o estímulo à capacidade criativa dos alunos no quadro das suas atividades profissionais futuras. Os alunos devem: identificar as principais etapas evolutivas da condição sensível do pensamento como competência de base que lhes permitirá recuperar, em toda a sua extensão, a autocompreensão da Estética como doutrina da sensibilidade; saber reconhecer a dimensão outra do ?estético? que é relativa ao tema da cessação do ideal de uma objetividade do gosto; interpretar o sentido do intemporal tema da relação entre Arte e Natureza e compreender a exigência de uma reabilitação ontológica da sensibilidade; identificar os traços de solicitação reciproca entre Cultura e Estética.
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Bibliografia principal |
SANTOS, Leonel Ribeiro dos, ?A Razão Sensível ? Reflexão acerca do estatuto da sensibilidade no pensamento kantiano?, in Pensar a Cultura Portuguesa ? Homenagem a Francisco da Gama Caeiro. KANT, Immanuel, Crítica da Razão Pura, Trad. de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão, Introd. E Notas de Alexandre Fradique Morujão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1994; . KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade do Juízo, Trad. e Notas de António Marques e Valério Rohden, Imprensa Nacional ? Casa da Moeda. HEGEL, Esthétique ? Textes Choisis, Presses Universitaires de France, Paris, 1953; Trad. Portuguesa de Álvaro Ribeiro e Orlando Vitorino, G.W.F.Hegel ? Estética, Guimarães Editores, Lisboa, 1993 . MERLEAUPONTY, Maurice, O Olho e o Espírito, Ed. Vega, 1992. MATOS DIAS, Isabel, Uma Ontologia do Sensível ? A aventura filosófica de Merleau-Ponty, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa . FERRY, Luc, Homo Aestheticus: a Invenção do Gosto na Era Democrática, Almedina, 2003.
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