Jornalismo, media e terrorismo estão em análise na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (FAL-UBI), no dia 7 de abril (quinta-feira).
A sessão realiza-se na Sala dos Conselhos, durante a manhã (11h00), e no Auditório da Biblioteca, de tarde (14h30).
A organização parte do Mestrado de Jornalismo, mais concretamente dos docentes José Ricardo Carvalheiro (FAL) e Liliana Reis (FCSH) e de Pedro Jerónimo (LabCom).
Resumo
As relações entre terrorismo e a sua mediatização já foram caracterizadas como simbióticas, o que não pode deixar de ser perturbador para o jornalismo e tem vindo a motivar reflexões internas à profissão, bem como um conjunto de investigações académicas.
Mas novos dilemas e desafios surgem permanentemente, colocados aos media pelo atual ecossistema digital, acelerado e globalizado, e até pelo facto de organizações terroristas terem hoje uma produção mediática.
O jornalismo português também é confrontado com o fenómeno, tanto ao lidar com a informação global como em episódios domésticos cujo rótulo como terrorismo é discutível e que podem levantar questões éticas na sua cobertura noticiosa.
Para discutir as ligações entre “Jornalismo, Media e Terrorismo”, o LabCom vai reunir jornalistas e investigadores nacionais num colóquio composto por dois debates. O primeiro centra-se nas práticas do campo jornalístico, o segundo pretende fomentar um olhar multidisciplinar, cruzando conhecimento de várias áreas científicas, da filosofia à psicologia e às relações internacionais.
Esta é uma iniciativa que nasce do diálogo entre colegas de diferentes áreas, designadamente José Ricardo Carvalheiro, docente do Departamento de Comunicação, Filosofia e Política, bem como Diretor do Mestrado de Jornalismo (FAL), Liliana Reis, docente do Departamento de Sociologia (FCSH), e Pedro Jerónimo, investigador do LabCom (FAL).
