"Há 30 anos, a ambição do trabalhador era conseguir um emprego seguro e bem pago no Estado, mas este deixou de ser produtivo. É já bem aceite que a globalização exige flexibilização e privatização dos serviços para obter maior produtividade. Sabemos que não há alternativa a esse modelo, mas a sua aceitação depende dos parceiros sociais e da evolução da mentalidade sobre a retirada de direitos a que os trabalhadores estão habituados" (Christopher Pissarides, Prémio Nobel da Economia de 2010).
No actual quadro comunitário e nacional, as exigências cada vez maiores de competitividade por parte das empresas exigem recursos a instrumentos de flexibilização, como os contratos a termo, que favorecem a mobilidade e o despedimento, mas com claro prejuízo para os direitos e garantias dos trabalhadores, especialmente para os jovens trabalhadores em início de carreira.
É esta a temática que se procurará abordar na conferência "Flexibilidade ou Precariedade: Os Jovens e a Contratação a Termo", a realizar no dia 30 de Março de 2011, pelas 15H, na
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (anf. 7.20), numa organização de
Cláudia Martins e
Ana Cristina Pinto, docentes do
Departamento de Gestão e Economia da UBI.
O evento contará com as intervenções de Luísa Gonçalves, docente do
Instituto Politécnico de Leiria e Carla Amarante, advogada, que focarão as principais notas caracterizadoras da contratação a termo, suas vantagens e desvantagens, quer na óptica dos trabalhadores, quer na dos empresários, atendendo ao actual regime jurídico-laboral vigente em Portugal.
A conferência, embora de entrada livre, é dirigida especialmente aos futuros jovens trabalhadores (estudantes) e a empresários.
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Fonte: DGE e
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas