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Tardes de Quinta no Museu - "Lutas e Aspirações da Classe Operária Tortosendense no Estado Novo...", com Adélia Mineiro

Dia 29 de janeiro no Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga

EVENTO:

  De 29 a 30 de janeiro de 2015

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No próximo dia 29 de janeiro (quinta-feira), pelas 16h00, Adélia Mineiro apresenta a palestra "Lutas e aspirações da classe operária tortosendense no Estado Novo: contributo da memória individual para o seu estudo", preenchendo a respetiva Tarde de Quinta no Museu. O contexto é a vila do Tortosendo e a investigadora pretende relevar a memória, os imaginários e os percursos de vida dos operários no seu estudo prosopográfico.

 

 

Desde 1992, a oradora tem publicado matéria a propósito no Boletim Trimestral da Liga dos Amigos do Tortosendo (LAT), que ajudou a fundar nessa data.

Sinopse

No Tordosendo, em 1912, e fruto do apoio dos companheiros da Covilhã, já existe a Associação de Classe Operária, embora com os seus estatutos por aprovar. Todavia, anteriormente, e mesmo sem organização sindical, são conhecidas algumas ações grevistas dos operários tortosendenses. Em 1922, a Associação de Classe dos Operários da Indústria Têxtil vê, finalmente, os seus estatutos aprovados e assume-se como tal. Em 1933, a Associação é qualificada, por um operário, como "esse baluarte indispensável ao apoio moral e material das massas operárias". Em agosto de 1934, inaugura-se o Sindicato Nacional dos Operários da Indústria Têxtil do Distrito de Castelo Branco (com sede na Covilhã); é extinta a Associação de Classe, o movimento operário é reprimido, são proibidas as greves, os operários são presos. A partir daqui, cabe ao Grémio dos Industriais de Lanifícios e ao Sindicato do Pessoal da Indústria Têxtil estudar e resolver os problemas que mais lhe interessam. Releve-se, no entanto, por parte dos operários do Tortosendo, a sua ligação ao Partido Comunista e a busca da sua valorização cultural, à sombra dos Unidos Futebol Clube. Regressam as greves, durante a Guerra, após a qual se manifesta uma leve abertura sindical. Já no Marcelismo, em janeiro de 1970, surge, no Sindicato, uma direção eleita pelos sócios. O Sindicato abre as suas portas e defende os interesses da classe (dos operários e das operárias). Nesta investigação a aproximação metodológica cruza fontes escritas e orais. A época eleita ainda permitiu recolherem-se os últimos testemunhos de uma geração de mais velhos.

Como tem vindo a ser habitual, esta sessão decorre no Auditório da Real Fábrica Veiga e o seu acesso é livre à comunidade em geral.

cartaz


Data da última atualização: 2015-02-16
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