O Dr. Carlos Alberto Pinto, autarca notável, parlamentar português e europeu distinto, vem ao Museu de Lanifícios justificar a sua excelente localização e abordar a "arte" que ele primeiramente exerceu, depois da sua formação em Tecnologia Industrial, ministrada na Escola Industrial e Comercial Campos Melo da Covilhã, propondo-se remontar às origens, procurar razões, encontrar protagonistas, mostrar o apogeu e a queda da indústria covilhanense e, sobretudo, perspetivar um outro futuro.
Atualmente, Carlos Alberto Pinto é administrador da CAP Atlântica Consulting, presidente da RU.DE - ADL e membro do Conselho Geral do Instituto Francisco Sá Carneiro.
Sinopse
A Covilhã nasceu entre a serra e o campo, no sítio onde o trânsito dos rebanhos se fazia, na conjugação dos pastos e dos cultivos, dos pastores e dos artífices, dos mercadores, dos clérigos e das gentes de ofício, todos diligentes na feitura da melhor vida para os homens e até para os animais. Aqui, a natureza é úbere, farta de água, manhãs de sol, povoada de árvores e diligente. Os homens apenas a imitaram e fizeram casas eternas de pedra, madeira e vidro, pisões, moinhos e lagares. Depois, veio a grande Fábrica e com ela esta cidade conquistou Portugal pela excelência dos seus panos finos. A escola ensinou debuxo e exportou tecidos dos melhores, com arte, para o mundo. É disto que Carlos Pinto, que foi mestre em tal ofício, para além de outros, que a cidadania lhe impôs, nos vem falar, na equação da Covilhã com o Museu que melhor a representa na tradição industrial propondo-se remontar às origens, procurar razões, encontrar protagonistas, mostrar o apogeu e a queda, sobretudo perspetivar um outro futuro.
Como tem vindo a ser habitual, esta sessão decorre no Auditório da Real Fábrica Veiga e o seu acesso é livre à comunidade em geral.
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