“Resposta ao Jiadismo Radical - Políticas e Estratégias para Vencer Grupos como a Al-Qaeda ou o Daesh” é o título do livro de Nuno Lemos Pires, Coronel de Infantaria/Operações Especiais e Doutorado em História, Defesa e Relações Internacionais pelo Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL e atualmente o Comandante do Corpo de Alunos e professor na Academia Militar, que será apresentado na sexta-feira, dia 27 de maio, pelas 14h30, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior (Anfiteatro 7.21). Caberá a Nuno Amaral Jerónimo, presidente do Departamento de Sociologia da UBI, a apresentação do autor do livro, cuja chancela é da Nexo Literário.
A iniciativa, aberta à comunidade, é uma organização conjunta da editora Nexo Literário e Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior.
Sinopse:
“O grande mérito do livro de Nuno Lemos Pires é que nos aponta para o bom caminho no combate ao terrorismo. Primeiro, entender o fenómeno, na sua raiz histórica e desenvolvimentos recentes, acompanhando o percurso secular da sua evolução no mundo islâmico. Segundo, entender que o terrorismo não passa de uma manifestação pervertida e radical da mesma crise de grande envergadura que abarca igualmente o Ocidente, o que é comprovado pelo facto de alguns atos terroristas, como os ocorridos na Noruega há anos, terem uma origem geográfica europeia. Terceiro, entender que a solução tem de ser lenta e progressiva, não havendo respostas instantâneas. Quarto, entender que a solução não passa necessariamente pelo apoio aos líderes e sistemas tradicionais, porque o terrorismo muitas vezes resulta justamente da crise profunda do sistema tradicional, da forma como as populações se afastam dele. Quinto, entender que o combate ao terrorismo pode passar pelo apoio a líderes que têm modelos de governação diferentes dos europeus e dos ocidentais, mas adaptados à sua realidade concreta. Sexto, entender que, embora o terrorismo exija uma solução de curto prazo em termos da mudança dos sistemas de defesa e segurança, esta não pode pôr em causa os princípios básicos das sociedades europeias, a sua matriz democrática. Sétimo, realçar que a resposta tem de ser global e abrangente, o que passa efetivamente pelo desenvolvimento de uma verdadeira estratégia europeia e não da colagem de banalidades que normalmente recebe esse nome.”
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Fonte: Nexo Literário e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Última atualização: 23 maio 2016