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Estágios do Ciência Viva abrem as portas do CICS a alunos do Secundário

  • NOTÍCIA
  •   27 de julho de 2015  

Seis estudantes entre os 10.º e o 12.º anos reservaram uma parte das férias para fazer ciência. Estiveram no Centro de Investigação em Ciências da Saúde a conhecer os laboratórios, métodos de investigação e as duas das áreas em estudo na Faculdade de Ciências da Saúde.

Ficheiro com o nome: CV1

 

A Universidade da Beira Interior recebeu três estágios no âmbito do Ciência Viva no Laboratório – Ocupação Científica de Jovens nas Férias, que decorreram até ao final desta semana. Seis alunos do Ensino Secundário – dois por cada uma das atividades – experimentaram os laboratórios do CICS – Centro de Investigação em Ciências da Saúde para trabalhar em duas das áreas que esta unidade da Faculdade de Ciências da Saúde desenvolve.

Ao longo dos cincos dias de cada estágio, os participantes de “Cultura e diferenciação de células estaminais neurais”, que teve duas sessões coordenadas por Raquel Ferreira, e “Preparação de uma vacina de DNA para tratamento do cancro do colo do útero”, com orientação de Ângela Sousa, conheceram de perto os métodos e os instrumentos que fazem parte dia-a-dia de um investigador na Covilhã.

“O que se pretende é que as alunas aprendam técnicas básicas de laboratório através de tarefas que poderão ser rotineiras caso elas queiram optar por esta linha de trabalho, no futuro, e também sobre um tipo de cultura que é específico do tipo de trabalho que fazemos no nosso grupo, que é o isolamento de células estaminais de morganho”, explica a investigadora do CICS, que integra o Brain Repair Group.

Divulgar o CICS e a Faculdade de Ciências da Saúde esteve também entre os objetivos de Raquel Ferreira. “Ganham o conhecimento da instituição, que é muito importante. Por isso, optei por escolher, para cada par, um aluno de uma cidade mais distante e outro de mais perto da Covilhã. Acho importante que os de fora tenham a noção do que é uma instituição na Covilhã e que os de cá também a conheçam”, explica.

No caso do estágio desenvolvido por Ângela Sousa, do Bioprocess and Biomolecular Research, as duas participantes acompanharam algumas etapas da área da biotecnologia que levarão ao desenvolvimento de uma vacina para atuar no combate ao cancro do colo do útero. Este estágio também pretendeu dar a conhecer o CICS e promover o conhecimento num ambiente a que os alunos do Secundário normalmente não têm acesso.  

“Considero que é uma excelente ideia”, salienta Ângela Sousa, “porque realmente os alunos que vêm do 10.º, 11.º e 12.º não têm possibilidades de contactar com os laboratórios de investigação e acabam pode não ter ainda uma ideia muito concreta do que é que se faz e como é que funcionam”.

Outro dos objetivos passa por ajudar a que os estudantes descubram a sua vocação. “Podem ter uma perspetiva e depois quererem seguir esta profissão ou, pelo menos, saberem o que é que se faz em algumas áreas de investigação que estão associadas a determinados cursos superiores”, explica Ângela Sousa, enquanto Raquel Ferreira destaca que selecionou precisamente os alunos que “mostraram maiores dúvidas sobre o caminho a seguir”.

Data da última atualização: 2015-07-27
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