A iniciativa contempla a disponibilização de consultas de psicologia clínica a pessoas com esclerose múltipla e aos seus cuidadores, a criação de consultas de enfermagem no hospital e nos cuidados de saúde primários, a redução das listas de espera e tempo até à primeira consulta e a otimização das consultas de neurologia e medicina geral e familiar.
Está ainda previsto o desenvolvimento de campanhas de sensibilização para a doença, a realização de questionários de avaliação da qualidade de vida dos doentes com esclerose múltipla, a criação de um manual de comunicação para agentes de saúde e a elaboração de programas de formação para os diversos profissionais de saúde.
As entidades envolvidas querem também criar e implementar um programa contínuo de medicina física e de reabilitação adaptado a pessoas com esclerose múltipla, promover a igualdade de acesso dos doentes a emprego e programas ocupacionais e estabelecer parcerias com associações de doentes.
Na primeira fase deverão ser incluídos pelo menos 26 utentes do concelho do Fundão. O projeto será alargado a Belmonte (nove utentes) e à Covilhã (43), abrangendo a totalidade dos doentes de esclerose múltipla já identificados nestes concelhos pelos cuidados de saúde primários.