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Projetos do CICS na área da endocrinologia recebem apoios

  • NOTÍCIA
  •   02 de junho de 2017  

Os estudos estão a trabalhar em torno das alterações genéticas associadas a problemas de crescimento, tumores na hipófise e diabetes mellitus tipo 1.

Ficheiro com o nome: projetosendocrinologia2

 

Três projetos do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS) que têm em comum a área da endocrinologia viram reconhecida a sua mais-valia por três entidades ligadas à saúde, através da concessão de apoios financeiros para a continuação desses estudos.
 
Duas empresas multinacionais do sector farmacêutico e a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo atribuíram com um total 22.500 euros, valor que complementa outros financiamentos alcançados pelo CICS ao longo dos anos e que permitem manter algumas linhas de investigação.
 
“Estes apoios são de alguma forma um reconhecimento pelo trabalho realizado nestas áreas na nossa universidade, até porque alguns destes financiamentos são apenas atribuídos a quem já fez alguma coisa na área”, salienta Manuel Lemos, docente da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e o investigador do CICS que coordena os projetos.
 
São eles “Growth Hormone Receptor Gene Polymorphism and the Responsiveness to Recombinant Growth Hormone Therapy in the Portuguese Population” (financiado pela Pfizer Biofarmacêutica), “Análise de mutações germinativas dos genes AIP e MEN1 num grupo de doentes jovens com macroadenomas hipofisários isolados” (financiado pela Novartis Oncology), e “Diabetes mellitus tipo 1 e vitamina D: um estudo de associação genética” (financiado pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo).
 
São todos desenvolvidos por investigadores do CICS, em parceria com hospitais nacionais.
 
Apesar de abordarem doenças menos frequentes, referem-se a problemas do sistema endócrino, importante para o bom funcionamento do corpo humano.
 
O primeiro, “Growth Hormone Receptor Gene Polymorphism and the Responsiveness to Recombinant Growth Hormone Therapy in the Portuguese Population”, pretende estudar as causas da falta da hormona de crescimento.
 
Quanto ao segundo, “Análise de mutações germinativas dos genes AIP e MEN1 num grupo de doentes jovens com macroadenomas hipofisários isolados”, debruça-se sobre as causas genéticas do aparecimento de tumores na hipófise, uma glândula responsável pela produção de hormonas que regulam processos importantes.
 
“O estudo irá identificar a alteração genética herdada pelos pais para prever se será desenvolvido um tumor da hipófise. Seremos assim capazes de intervir precocemente para evitar que a doença se agrave, evitando grandes complicações no futuro”, explica Manuel Lemos.
 
Por fim, “Diabetes mellitus tipo 1 e vitamina D: um estudo de associação genética” tenta perceber qual é a contribuição dos fatores genéticos para a susceptibilidade de desenvolver esta doença, que obriga crianças e jovens ao uso de insulina.  
 
A presença de vitamina D no corpo humano depende da alimentação, da exposição solar e de fatores hereditários, que são diferentes de pessoa para pessoa.
 
“Nós estamos a tentar perceber se esses fatores genéticos, que alteram os níveis de vitamina D, influenciam o risco de desenvolver a doença”, sintetiza o docente da UBI.

Data da última atualização: 2017-06-02
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