Fernando Gil Teixeira, estudante do segundo ano do 2.º Ciclo/Mestrado em Gestão da Universidade da Beira Interior (UBI) e editor do Jornal Fórum Covilhã, semanário regional da cidade, viu recentemente duas reportagens da sua autoria publicadas neste órgão de comunicação serem reconhecidas e difundidas a nível nacional pela Comunidade Cultura e Arte, uma das principais plataformas e movimentos culturais online em Portugal, que conta com mais de 500 mil seguidores nas suas diversas plataformas.
A primeira reportagem, “Uma viagem ao coração das Cerejas do Fundão”, acompanhada de vídeo que marca a estreia do semanário covilhanense no YouTube numa clara aposta na modernização regional do mesmo, é relativa à Cereja do Fundão e dá a conhecer, através de uma visita a uma das propriedades da Quinta das Rasas, o processo desde a plantação do produto até que este chega à mesa dos portugueses, explicando todo o caminho que faz e como está a ser a produção este ano com as alterações provocadas pelo Covid-19 e as condições climatéricas atípicas que prejudicaram a produção deste fruto que é cada vez mais um ex-libris da região da Cova da Beira.
A segunda reportagem, “O nosso Portugal profundo”, com fotografias marcantes do fotógrafo Armando Jorge, é um retrato das populações portuguesas que ainda vivem muito isoladas e em condições muito pouco humanas, mas que devido ao seu afastamento dos grandes centros populacionais e das próprias capitais de distrito e de concelho, acabam por ser esquecidas e não serem tidas em conta, sendo um relato cru mas apaixonado que elogia a resiliência e a portugalidade destas pessoas que sobrevivem com pouco, mas com a mesma vontade de quem tem muito. A plataforma Comunidade Cultura e Arte considerou estes trabalhos relevantes para a sociedade portuguesa e procedeu à republicação nas suas plataformas. O fundador e diretor da plataforma, Rui André Soares, referiu-se a estas reportagens como reflexos de “quando um jornal regional faz um trabalho como deve ser”, merecendo, portanto, a sua atenção e divulgação.
“Este reconhecimento é fruto de um enorme trabalho de equipa e devo muito ao Fórum Covilhã e em especial ao diretor Vítor Aleixo por ter apostado em mim, satisfazendo-me ainda mais porque é este tipo de trabalhos que mais gosto de fazer e que representam aquilo que o jornalismo regional deve ser para mim: um jornalismo de causas e de proximidade”, refere Fernando Gil Teixeira quando analisa estes recentes acontecimentos, prometendo que mais trabalhos deste género virão e que marcarão sempre pela sua irreverência, aliando a tradição à modernidade. “A UBI e as pessoas que a constituem serão certamente tema de várias reportagens e histórias que ainda há para dar a conhecer ao público que nos acompanha”, remata.
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“Uma viagem ao coração das Cerejas do Fundão”
“O nosso Portugal profundo”