O pintor e docente da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (FAL-UBI), Luís Herberto, tem patente no Museu de Angra do Heroísmo, nos Açores, a exposição “o que faz falta… é malhar na Malta”. A mostra fica patente até 10 de setembro.
Currículo/Resumo
Nasceu em 18 de Julho, 1966, em Angra do Heroísmo, Açores.
Doutoramento em Belas-Artes/ Pintura, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL, 2014), com a tese Imagens interditas? Limites e rupturas em representações explícitas do sexo no pós-25 de Abril.
Licenciatura em Artes Plásticas/ Pintura, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL, 1998), com especialização em Desenho.
Professor no Departamento de Artes/ Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã (2003 até ao presente)
Trabalha com incidência na interacção entre questões de género, sexualidade, provocação e arte.
Está representado nas colecções da Biblioteca/ FCT da Universidade Nova de Lisboa, ISPA-Instituto Universitário, Fundação Dom Luís/ Cascais, Museu da Guarda, Museu de Setúbal e diversas colecções particulares.
"Nas referências documentais para a execução deste projecto, há muito no fundo da ‘gaveta dos projectos que um dia irei realizar’, incluí igualmente as muito actuais pinturas de Júlio Pomar alusivas ao Maio de 68, sem esquecer outras representações da temática, mais precisamente as ‘Batalhas...’ de Ucello, que o pintor tomou como próprias na sua adaptação, e que prosseguem de modo irrecusável o seu caminho construtor. Estas citações artísticas e fotojornalísticas são incontornáveis, já que Pomar tem sido ciclicamente uma lição de gesto e expressão gráfica, na acção do pincel e da tinta sobre o suporte. Aliás, foi ele o primeiro ‘grande mestre’ do meu trabalho! Optei por acomodar imagens da actuação de forças policiais e paramilitares, em cenários retirados de algumas cinematografias, do jornalismo televisivo, igualmente do registo histórico existente nos inúmeros servidores da internet, acrescido de encenações no atelier para uma mais prática estruturação destes documentos visuais. São quase exclusivamente momentos reactivos em manifestações várias, sobretudo quando estão em causa atropelos claros à dignidade social e aos mais elementares direitos da nossa existência social e democrática. "
(www.luisherberto.com)