A AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento surgiu da vontade de reunir em Portugal, numa mesma entidade representativa, um conjunto de investigadores que têm em comum objetos e temas de pesquisa.
À vontade de saberem exatamente quem são e onde trabalham, em que projetos estão envolvidos e a que instituições estão ou poderiam estar ligados, somou-se a coincidência gradualmente mais frequente de se encontrarem em conferências, colóquios e reuniões em volta do estudo das imagens em movimento.
Entre os objectivos da AIM, encontram-se a promoção da investigação em áreas como o cinema, a televisão, a arqueologia do cinema, o video, a Internet, os média digitais, entre outras; assim como a promoção de encontros científicos regulares e a edição de uma revista.
Através destas atividades, pretende a AIM conseguir ser uma plataforma funcional de conhecimento e de partilha científica, história e pedagógica entre os vários investigadores que, em Portugal e fora do país, trabalham sobre imagens em movimento.
Entre as atividades da AIM já realizadas, contam-se diversas jornadas de investigação em várias universidades portuguesas e uma universidade brasileira.
Principais eventos/Actividades paralelas
Quarta-feira, dia 14, 22h
Anfiteatro da Parada
CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental (http://www.cineecoseia.org/) exibe uma seleção de curtas-metragens:
LINEAR, de Amir Admoni, Brasil, 2012, 6’
TABATÔ, de João Viana, Portugal, 2013, 13’
SEGUNDO FÔLEGO (SECOND WIND), de Sergey Tsyss, Rússia, 2012, 6’
E-WASTELAND (E-WASTELAND), de David Fedele, Austrália, 2012, 20’
TRADICIONAL MOBÍLIA IRLANDESA (IRIS FOLK FURNITURE), de
Tony Donoghue, Irlanda, 2013, 8’
SE EU TIVESSE UMA VACA (IF I HAD A COW), de
Norma Nebot, Espanha, 2013, 21’
DAMOCRACY (DAMOCRACY), de Todd Southgate, Brasil, 2013, 35’
Quinta-feira, dia 15, 19h
Museu de Lanifícios da UBI
Lançamento do n.º 2 da revista Aniki: Revista Portuguesa de Imagem em Movimento
Sexta-feira, dia 16, 22h
Sessão de cinema
Anfiteatro da Parada
Moderaçã Vasco Diogo
Curtas de Sandro Aguilar (88’, com a presença do realizador)
Voodoo (2010, 30’) | Mercúrio (2010, 18’) | Sinais de Serenidade por Coisas sem Sentido (2012,28’) | Dive: Approach and Exit (2013, 12’).
Sábado, dia 17, 16h30
Mesa-redonda: Cinema digital
Anfiteatro da Parada
Moderaçã Luís Nogueira (UBI)
Convidados: André Valentim Almeida (Universidade do Porto) | Marta Pinho Alves (Instituto Politécnico de Setúbal) | Nelson Zagalo (Universidade do Minho) | Paulo Viveiros (Universidade Lusófona)
Mais informações em http://aim.org.pt/encontro/index.php
Breve biografia dos Oradores Convidados do IV Encontro Anual da AIM:
André Parente, professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é artista, cineasta e investigador do cinema e novos media. Em 1987 obtém o doutorado na Universidade de Paris 8 sob a orientação de Gilles Deleuze. Entre 1977 e 2013, realiza inúmeros vídeos, filmes e instalações nos quais predominam a dimensão experimental e a conceitual. Os seus trabalhos foram apresentados no Brasil e no exterior (Portugal, Alemanha, França, Espanha, Suécia, México, Canadá, Argentina, Colômbia, China, entre muitos outros). É autor de vários livros: Imagem-máquina. A era das tecnologias do virtual (1993), Sobre o cinema do simulacro (1998), O virtual e o hipertextual (1999), Narrativa e modernidade: O cinema não-narrativo do pós-guerra (2000), Tramas da rede: Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação (2004), Cinéma et narrativité (L’Harmattan, 2005), Preparações e tarefas (2007), Cinema em trânsito (2012), Cinemáticos (2013), Cinema/Deleuze (2013), entre outros.
Vicente Sánchez-Biosca é professor catedrático de Comunicação Audiovisual na Universitat de València e foi professor visitante nas Universidades de Paris III e Paris I, New York University, Universidade de São Paulo, entre outras. Entre os seus últimos livros contam-se NO-DO: el tiempo y la memoria (2000), El pasado es el destino. Propaganda y cine del bando bnacional en la guerra civil (2011), ambos em colaboração com Rafael R. Tranche, Cine de historia, cine de memoria. La representación y sus límites (2006), Cine y guerra civil española: del mito a la memoria (2006). Atualmente, dirige um projeto de investigação sobre a função da imagem na construção do carisma dos líderes políticos em Espanha e outro sobre a representação das vítimas de genocídios.
Massimo Canevacci é professor de Antropologia Cultural e de Arte e Culturas Digitais na Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade de Roma "La Sapienza". Foi professor visitante em diversas universidades europeias, em Tóquio (Japão) e em Nanquim (China). É, desde 2010, professor visitante no Brasil, na Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (Florianópolis), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ e na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo-ECA. Atualmente, é professor visitante no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). Entre os seus livros mais recentes contam-se os títulos SincretiKa. Explorações etnográficas sobre artes contemporâneas (2013), The Line of Dust. The Bororo Culture between Tradition, Mutation and Self-representation Wantage (2013) e A cidade polifónica. São Paulo, Studio Nobel, 2011 (3ª ed.); editou ainda o volume Polyphonic Anthropology: Theoretical and Empirical Cross-Cultural Fieldword (2012). Em 1995, recebeu do Presidente da Republica Federal do Brasil a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
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