“A possibilidade de realizar exames complementares de diagnóstico é um dos factores diferenciadores do Centro, prestando assim à comunidade não só a consulta, mas também outros exames, aos quais os utentes da região têm dificuldade de acesso”, explica o diretor do Centro, Francisco Ferreira.
O centro, que está registado na Entidade Reguladora da Saúde, não se sobrepõe ao mercado, garante o diretor, na medida em que disponibilizará apenas serviços, encaminhando devidamente o paciente, se for caso disso. Haverá, no entanto, um pagamento “mesmo que simbólico” para tornar o centro auto-sustentável. O espaço possui uma equipa de seis elementos, três dos quais estagiários de mestrado de optometria em ciências da visão, mas todos os alunos do curso poderão passar pelo centro, que assume assim uma vertente pedagógica. “Todos os alunos virão à clínica com funções diferentes, por exemplo, os alunos de 3.º ano da licenciatura vão passar por aqui no segundo semestre, para assistirem a consultas e pontualmente fazer um ou outro exame. Os alunos de mestrado terão trabalhos aqui e projetos no Centro”.
Apesar da inauguração oficial ser no próximo dia 21, o centro clínico já tem a agenda preenchida até final de Fevereiro, fruto de um projeto de rastreio da visão realizado em parceria com as escolas.
O centro funcionará de segunda a sexta-feira das 9h às 18h mediante marcação.