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C-MADE em exposição dedicada a materiais de construção sustentáveis

UBI dá a conhecer quatro protótipos.

EVENTO:

  De 14 a 18 de fevereiro de 2018

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O C-MADE - Centre of Materials and and Building Technologies, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, participa numa exposição em Coimbra, dedicada a Materiais de Construção Sustentáveis. A exibição é organizada pelo ITeCons e a CCDR-Centro e destina-se ao público em geral, decorrendo no átrio principal da Alma Shopping.

O C-MADE dará a conhecer quatro protótipos, que resultam da investigação que é feita na UBI.   
 
PROTÓTIPO 1
Elemento construtivo (COBOGÓ), vazado e pré-fabricado, para aplicação em muros, paredes ou fachadas, estruturais ou decorativas. Material constituído por resíduos de minas, resíduos de alvenaria cerâmica e metacaulino (6% do volume total), como aglomerantes e areia como agregado fino. Material ativado (endurecido) alcalinamente utilizando silicato e hidróxido de cálcio, curado a 60ºC durante 24 horas. A amostra é constituída maioritariamente por resíduos, sem utilização de água, sendo um material de construção com baixo impacto ambiental.

PROTÓTIPO 2
Elemento construtivo (COBOGÓ), vazado e pré-fabricado, para aplicação em muros, paredes ou fachadas, estruturais ou decorativas. Material constituído por resíduos de minas, vidro moído, metacaulino, e alumínio em pó, como agente introdutor de ar. O Material foi ativado alcalinamente (endurecido), com temperatura de cura de 60ºC, durante 24 horas. O material obtido é leve, com densidade de cerca de 700 kg/m3 e tem resistência média à compressão de 2 MPa. Na sua produção não foi utilizada água, sendo a amostra composta maioritariamente por resíduos, sendo, por isso, um material de construção com baixo impacto ambiental.

PROTÓTIPO 3
Elemento construtivo (COBOGÓ), vazado e pré-fabricado, para aplicação em muros, paredes ou fachadas, estruturais ou decorativas. Material constituído por escória de forno elétrico da Siderurgia Nacional, resíduo de vidro moído e granulado negro de cortiça expandida. Material ativado (endurecido) através de carbonatação por exposição em atmosfera com 100% de dióxido de carbono (CO2), durante 24 horas. A amostra apresentada possui apenas 10% (30ml) de água e é composta integralmente por resíduos moídos de escória e vidro. A resistência média à compressão da mistura é de 70 MPa. No endurecimento da amostra foi utilizado CO2 industrial fornecido em garrafa, mas num processo de fabrico, em larga escala, poderá ser utilizado CO2 captado da indústria.

PROTÓTIPO 4
Elemento do sistema modular GEOGREEN. Trata-se de um sistema de revestimento ajardinado constituído por uma placa de base produzida com resíduos de minas, vidro moído e materiais de mudança de fase, ativada alcalinamente e uma placa de aglomerado negro de cortiça, atribuindo-lhes valor acrescentado. Possui uma configuração inovadora enquadrada no âmbito das patentes nacionais PT106022 e PT109260. O sistema GEOGREEN (http://geogreencmade.wordpress.com) consiste em elementos modulares com estrutura de suporte independente, que permite criar superfícies ajardinadas em edifícios novos ou em reabilitação/adaptação de edifícios existentes. Trata-se de um sistema que permite a acoplagem de elementos individuais para a criação de superfícies verdes contínuas.

Mais informação
C-MADE | Centre of Materials and Building Technologies 

Data da última atualização: 2018-02-12
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