A Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI) implementou um Biobanco, com o objetivo de criar um repositório de amostras humanas e de ambiente que constitua uma memória biológica nacional de elevado rigor e qualidade. Com esta valência, é dado um contributo para melhorar os meios à disposição da investigação na área da saúde, não só dentro da UBI, mas também ao nível regional e nacional.
De facto, a estrutura está apta a receber materiais de todo o país para serem utilizados, mediante as regras internacionais de gestão de Biobancos, em futuros projetos de investigação no campo da Saúde, como, por exemplo, em áreas ligadas à caracterização genética de patologias, novos métodos de diagnóstico ou novas terapêuticas.
As coleções que vão estar reunidas podem incluir tecidos, amostras de sangue ou de ambiente, entre outras. A inclusão de coleções ambientais justifica-se com a importância que o ambiente tem na Saúde Humana.
No atual quadro de investigação, as instituições começam a apostar na criação de biobancos – alguns de patologias específicas –, mas, com esta concretização, a UBI desenvolve um espaço onde será feito um trabalho sistematizado de catalogação.
O espaço é composto por equipamentos de alta tecnologia, que, entre outras opções, podem armazenar os materiais a baixas temperaturas – até -180 C (criopreservação) – e gerir o armazenamento de amostras, permitindo a organização sistemática e controlada da sua localização. Desta forma, a estrutura assegura o cumprimento de boas práticas, garantindo qualidade e segurança.
A equipa do Biobanco é composta pelos docentes e investigadores Ignacio Verde, Lurdes Monteiro, Adriana Santos e Maria João Lima.
A instalação do espaço foi cofinanciada pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), no âmbito do Eixo Prioritário de Infraestruturas e Equipamentos para a Valorização Territorial e o Desenvolvimento Urbano, tendo contado com o apoio financeiro do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).