A área da investigação da Universidade da Beira Interior (UBI) continua a sua trajetória ascendente de qualidade, que fica patente nos resultados alcançados pela academia, no processo de avaliação das Unidades de I&D (UIDs) 2023/2024, da responsabilidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Os resultados provisórios divulgados pela entidade governamental que coordena e financia a ciência em Portugal, dão conta de que 15 das 20 Unidades de I&D em que a UBI é instituição de gestão principal ou participante obtiveram a classificação de Muito Bom ou Excelente. Este reconhecimento da UBI resulta de uma avaliação que incidiu sobre as atividades científicas e tecnológicas desenvolvidas entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2023 e considerou os objetivos, estratégia, plano de atividades e organização para o período 2025 a 2029.
O número corresponde a 75% das unidades, igualando a percentagem nacional no processo de avaliação levado a cabo pela FCT, no conjunto das 336 unidades que se candidataram a financiamento. Face à anterior avaliação, regista-se que três UIDs subiram a classificação, as restantes 14 mantiveram a classificação obtida e apenas duas desceram.
Outra nota importante é a classificação obtida pela iArtes, Unidade de Investigação em Artes, que alcançou a classificação de Excelente, logo na primeira ocasião em que se submeteu a avaliação da FCT.
Os resultados das classificações obtidas traduzem-se, no caso das UIDs em que a UBI é a instituição de gestão principal, num volume de financiamento captado de 9,5 milhões de euros para um universo de 355 investigadores doutorados.
“Este é um resultado para a UBI, globalmente, muito positivo, refletindo a qualidade e impacto da investigação realizada na nossa instituição”, salienta Sílvia Socorro. A Vice-Reitora para a Investigação, Inovação e Desenvolvimento considera que esta avaliação da FCT é um “motivo de satisfação e reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos docentes e investigadores da UBI” e um incentivo para continuar o esforço desenvolvido até agora.
“Mesmo para aqueles que não conseguiram ver aumentadas as classificações de desempenho das Unidades que coordenam, a mensagem é a mesma: a de que temos investigadores empenhados e dedicados, a realizar investigação de destaque e, mais tarde ou mais cedo, com os devidos apoios, os resultados irão aparecer”, salienta Sílvia Socorro.
A avaliação da FCT é o mais recente reconhecimento de uma área da UBI que tem estado regularmente em destaque em diversos relatórios. Recentemente, a plataforma especializada em questões relacionadas com a produção de ciência, Research.com, elaborou um ranking em que investigadores da UBI surgem entre os 10 melhores nacionais, tal como, todos os anos, é o de “World’s Top 2% Scientists List”, da Universidade de Stanford, a colocar os investigadores da UBI entre os melhores.
Na última edição do Times Higher Education – World University Rankings (THE-WUR) 2025, divulgado há apenas seis meses, a UBI subiu pelo oitavo ano no parâmetro “Ambiente de Investigação”, e, no item “Qualidade de Investigação”, desde 2023. A melhoria constante nos dois parâmetros fez com que a UBI fosse a segunda melhor instituição de Ensino Superior portuguesa em “Qualidade de Investigação”, entre as 18 incluídas no THE-WUR 2025. Também no World University Rankings by Subject 2025, do Times Higher Education, a investigação alcançou consistentemente os melhores resultados gerais.