A maior campanha de vacinação de sempre começa hoje em Portugal e visa ajudar três milhões de portugueses de grupos considerados mais vulneráveis ou classificados como profissionais indispensáveis a protegerem-se contra o vírus causador da gripe A.
A primeira fase de vacinação contra a gripe A (H1N1) começa segunda-feira com a disponibilização de 54 mil doses, para serem administradas ao primeiro grupo considerado prioritário pelas autoridades de saúde.
O grupo A abrange, por exemplo, grávidas com patologias, profissionais de saúde considerados imprescindíveis e profissionais de outros sectores essenciais para o funcionamento da sociedade, estimando-se que sejam vacinadas 360 mil pessoas.
Três milhões de pessoas abrangidas
Os destinatários do grupo B (pessoas com doenças crónicas como diabetes, problemas cardiovasculares, asma, insuficiência renal e profissionais de saúde em contacto directo com doentes, entre outros) serão cerca de um milhão e os restantes estão integrados no grupo C (crianças com idade inferior a 12 ou 5 anos, dependendo da disponibilidade da vacina, obesos, estudantes de medicina e enfermagem, etc.).
Os grupos-alvo de vacinação correspondem a 30% da população, atingindo três milhões de pessoas. Cada pessoa deverá levar duas doses da vacina, sendo a segunda administrada com um intervalo mínimo de três semanas.
No acto da vacinação, que será feita nos centros de saúde, é obrigatória a apresentação de uma declaração onde consta que a pessoa a vacinar pertence ao grupo alvo.
O objectivo desta campanha de vacinação é "proteger os cidadãos mais vulneráveis" devido "ao risco acrescido de desenvolverem complicações" e à "maior probabilidade de adquirirem infecção", segundo a Direcção-Geral da Saúde. Outro objectivo é "assegurar os serviços essenciais, vacinando os profissionais" de saúde e de outros sectores relevantes para a sociedade.
Expresso