O objectivo principal é identificar e examinar como uma nova concepção do Político se afirma progressivamente na Baixa Idade Média e na Proto-Modernidade. No encontro e no confronto de diversas tendências políticas, jurídicas, filosóficas e teológicas, pelo menos desde a fundação da Universidade de Paris, em 1215, até ao debate público na Florença de meados do século XV, no rescaldo da queda da Império Romano do Oriente (1453), advém uma novel visão do mundo, do homem e da transcendência.
Assim, o convite à participação neste diálogo científico visa ganhar massa crítica para explorar as ideias geradas durante este período. A christianitas enfrentou então o desafio a complexidade e da dissensão interna, devendo repensar desde os fundamentos a natureza e a origem do poder, a legitimidade da lei, a liberdade humana, e encontrar o tempo certo para a decisão revisitando a cardeal virtude primeira da Prudentia - a recta ratio agibilium ou a elegante arte de decidir recta e adequadamente. A perspectiva abriu caminhos para a moderna noção de secularização e para uma sociedade mais aberta e plural.
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Fonte: IFP - Instituto de Filosofia Prática