A Universidade de Verão 2018 iniciou hoje as atividades, com a presença de estudantes do Ensino Secundário provenientes de todo o país. São aproximadamente 120 os participantes da iniciativa que aproxima a Universidade da Beira Interior (UBI) dos alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos, para lhes mostrar como é ser estudante universitário e aquilo que a cidade da Covilhã tem para oferecer.
A atual edição contou novamente com o empenho das várias estruturas da UBI e das suas cinco faculdades para criar um programa adaptado aos interesses de cada um dos participantes, que vão aprofundar o conhecimento acerca das áreas da sua preferência. Acima de tudo, vão descobrir o tipo de ambiente que se respira numa universidade e que deve ser vivido intensamente.
O Reitor da UBI, António Fidalgo, reforçou esta ideia na Sessão de Abertura da Universidade de Verão, na presença dos participantes e dos familiares que aceitaram o convite para assistir ao arranque desta edição. “A universidade deve ser vivida 24 horas por dias, sete dias por semana. O que se aprende nas aulas é muito importante, porque esse é o segredo de um bom estudo, mas há ainda a imersão. A vantagem da Covilhã e da UBI é essa: sai-se da universidade, mas ela continua nos espaços da cidade, como nos cafés, por exemplo”, salientou o Reitor.
É este ambiente da UBI e da região que a Universidade de Verão vai dar a conhecer, sem pôr de parte a possibilidade de os estudantes descobrirem qual a área que melhor se adequa aos seus interesses. “Para fazermos um caminho de sucesso temos de fazer o que gostamos”, lembrou José Eduardo Cavaco, docente da Faculdade de Ciências da Saúde que coordena esta iniciativa, acrescentando: “Aqui vão poder fazer experiências, tirar dúvidas e descobrir se essa é a vossa vocação, nas engenharias, nas ciências sociais e humanas, nas ciências na saúde, nas ciências e nas artes e letras”.
Isto porque cada uma das cinco faculdades desenhou um programa específico “para mostrar um pouco do que se faz nos cursos de cada uma, de forma interessante e para que possam gostar”, explicou Helena Alves. A presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas falou na abertura em representação de todas as faculdades e deixou ainda antever algumas características marcantes de atividades como esta: “A aprendizagem em termos científicos e as amizades que perduram”.